Apesar de “não pode competir” com Natal em turismo, o município também pretende investir na criação de roteiros para o turismo religioso, relacionado aos mártires de Uruaçu, padroeiros do estado, e na criação de um pólo gastronômico na comunidade de Pajuçara.

Oito restaurantes estão instalados na comunidade, conhecido pela culinária com o camarão. Entretanto, como outras atividades econômicas do Rio Grande do Norte, o desenvolvimento do pólo ainda esbarra nas dificuldades de acesso. Hoje, apenas uma placa pequena na RN160 indica a entrada para a estrada carroçável que dá acesso ao aeroporto.

Patrícia Melo, dona do restaurante Recanto do Pajuçara, reclama da falta de segurança na região – o restaurante foi alvo de assalto no fim do mês de maio. “Dois caras numa moto nos abordaram de meio dia”, conta Patrícia. A comunidade não tem posto policial, e a solução para ela foi contratar segurança privada. “A gente contrata segurança para ficar no final de semana, mas mesmo assim só fico até 17h”, comenta. Apesar do medo, ela fala da intenção de crescer: criar uma área de lazer no restaurante.

De acordo com o Município, São Gonçalo ainda está investindo na possibilidade de crescimento industrial: há negociações para a criação de um pólo de mármore e um distrito empresarial na zona rural do município. Tudo, porém, depende de investimento em infraestrutura, os quais serão norteados por um Masterplan. O documento, elaborado por uma consultoria, deve ser enviado para a Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante nos próximos meses.