Visto estudantil: veja regras dos países mais procurados por brasileiros

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Além de ficar atento à validade do passaporte, o estudante precisa conhecer os critérios para conseguir um visto do destino escolhido para o intercâmbio Foto: Pixabay

A agência de intercâmbios Global Study reuniu as particularidades dos vistos de países mais procurados por estudantes brasileiros. Segundo o responsável pela área de matrículas da empresa, Kaique Bonini, conhecer os requisitos dos documentos de autorização previamente é fundamental para não ter surpresas no dia da viagem.

Conheça as regras de seis países:

Irlanda

O governo irlandês anunciou mudanças nas leis para estudantes não europeus em 2015 e reduziu o tempo de validade do visto. A duração das aulas continua sendo de seis meses, mas o período de férias passou para dois meses. Durante este tempo, é possível trabalhar 40 horas semanais, desde que seja entre os meses de maio e agosto, e de 15 de dezembro a 15 de janeiro. Apesar da diminuição do tempo, o viajante pode renovar seu visto duas vezes, permanecendo no país como estudante de inglês por 24 meses.

Já no aeroporto, o oficial da imigração solicita uma carta da escola, confirmação de matrícula e de acomodação para entregar um visto provisório, que pode variar entre 30 e 90 dias. Os cursos de até três meses de duração não precisam de nenhum outro registro. Porém, estudantes que permanecerão na Irlanda por mais tempo devem se registrar no escritório geral da imigração no país. O viajante tem até um mês para solicitar a mudança do visto para estudante. A duração do documento é estendida até a data do término do curso.

Austrália

O motivo da viagem é o que determina o tipo de autorização australiana. Para um curso de até 12 semanas, é possível solicitar o visto de visitante. Já quem pretende aprender por um período mais longo, deve pedir o visto de estudo. A validade deste documento é a mesma da duração do curso, mais um mês de férias após o término das aulas. O turista ainda consegue trabalhar 40 horas por quinzena.

É necessário preencher corretamente os formulários exigidos e ter a confirmação da matrícula – o COE – Confirmation of Enrolment, documento emitido pela escola após o pagamento do curso. Outros requisitos são o seguro saúde, comprovação de recursos financeiros para se manter no país e atestado de vínculos de retorno ao Brasil. Cursos específicos e universitários requerem proficiência na língua inglesa.

Canadá

O processo do visto de turista leva até um mês e com ele é possível estudar por 24 semanas. Já o visto de estudante só é necessário para quem vai ficar no país por mais de seis meses. Em alguns casos, é preciso se submeter a exames e consultas com um médico indicado pelo próprio consulado do Canadá. Dependendo do programa escolhido, o estudante pode trabalhar.

O processo envolve o preenchimento de dois formulários, um de residente temporário e um de informações adicionais. Além de fotos, são exigidas cópia da declaração do imposto de renda, extrato bancário e os últimos três holerites. Em caso de estudantes, também é solicitada cópia de toda a documentação de quem está pagando a viagem, bem como comprovante de escolaridade. Para menores de 18 anos, é necessária a autorização dos pais com firma reconhecida.

Estados Unidos

O visto de estudante só é solicitado para cursos com carga horária mais intensiva, superior a 18 horas por semana. As próprias instituições de ensino fornecem formulários que devem ser entregues ao consulado. Um dele é o I-20, enviado até quatro semanas depois da matrícula. Após o recebimento deste documento, é preciso se registrar no SEVIS (Sistema de Informações sobre Estudantes e Participantes de Intercâmbio). Há uma taxa de aproximadamente US$ 200 para pagar. Outro exigência é o formulário DS-160.

O processo envolve entrevista no consulado americano, ocasião em que se apresenta o formulário DS-160, o passaporte, a página de confirmação de preenchimento adequado do formulário da solicitação do visto, o formulário I-20, o recibo de pagamento da taxa SEVIS e duas fotos 5×5 recentes.

Nova Zelândia

O bom deste destino é que para cursos de até três meses não é necessário ter visto. Uma autorização de turismo é emitida logo que se chega ao país. Mas se a ideia é realizar um curso de período integral, com duração superior a três meses, o viajante deve contatar a imigração. Assim como o Canadá, o país permite trabalho para cursos com mais de 12 semanas. Os documentos solicitados são passaporte, uma foto recente, formulário online para visto preenchido, bem como o formulário de financial undertaking, assinado pela pessoa que estiver financiando o curso e pelo gerente de banco.

É necessário ainda recibo da escola comprovando pagamento integral do curso, garantia de acomodação com endereço, extratos bancários dos seis meses anteriores à aplicação do visto, imposto de renda e holerite, garantia de seguro saúde/viagem e a cópia da passagem aérea (ida e volta). O país pede exames médicos para viagens acima de seis meses.

​Dubai

A solicitação do visto para os Emirados Árabes é feita de uma forma bem diferente da que estamos habituados. ​O processo de permissão de entrada no país já é iniciado com a matrícula na instituição de ensino. A própria escola de inglês concede o visto, com papel de sponsor ou patrocinador.

​Para os vistos de curta permanência, é exigido o depósito reembolsável de $ 275. Agora, se a intenção for ficar no país por um ano, o aluno deve adquirir o ID com o tempo do visto. Em Dubai, também é possível trabalhar com o visto de estudante.​

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