Sandra Stiege, Tobias Heudler, Petra Hedorfer e Carlhaus Uhle, da DZT e do turismo alemão
Ao contrário do Brasil, onde a indústria do Turismo é insipiente, na Alemanha esse setor gerou para a economia no ano passado 278 bilhões de euros e 2,9 milhões de empregos, um incremento de 5,4% em comparação a 2014. Mas nem mesmo a estimativa para esse ano de uma queda de 5% em relação aos 800 mil pernoites registrados de brasileiros no ano passado preocupa o Governo alemão. De acordo com os números revelados pela diretora da DZT, Petra Hedorfer, durante a coletiva para mais de 100 jornalistas estrangeiros, nos últimos cinco anos houve um incremento de 20 milhões de pernoites. “Isso fez com que a Alemanha ocupasse o quinto lugar entre os destinos europeus tendo recebido 35 milhões de turistas em 2015, o que representou um crescimento de 6%. Esse percentual supera o do mercado europeu que cresceu 4,9% chegando a marca de 680,6 milhões.
Neste quesito a América representa apenas 10%, tendo registrado um aumento de 7,9%, contra 14,3% da Asia em 2015.Neste contexto a China lidera com 2,5 milhões, o que representou um aumento de 24,3% em relação a 2014. Para esse ano o volume de turista gerado pelas Américas é de 5,6 milhões de visitantes, o que representa um incremento de 8,5%. Já a expectativa em relação ao Brasil não é das melhores. A crise política e econômica faz a DZT estimar essa queda de 5%. Outros dados divulgados em relação ao turismo da Alemanha foram em relação as viagens que no ano passado totalizaram 50,2 milhões, com um crescimento de 4,4%, superando até mesmo a França que registrou no mesmo período 39,1 milhões de viagens e aumento de apenas 1,8%.
No perfil de viagens o lazer foi o grande responsável pelo bom resultado na Alemanha com crescimento em 2015 de 1% para 5%. Já o turismo de negócios que havia caído em 2014, um total de 4% teve queda menor no ano passado ficando negativo 2%. O número de pernoites também aumentou em 2015 sendo que as viagens com mais de 4 dias representaram um crescimento de 12%, chegando a 3,4 milhões. Os desafios apontados pela diretora da DZT foram em relação a questão da segurança e da conduta em relação aos refugiados.
