Tap: 2015 foi um ano de superação, queda nas vendas e privatização

Fernando Pinto, presidente da Tap

Fernando Pinto, presidente da Tap

LISBOA – Segundo Fernando Pinto, presidente da Tap, 2015 foi um ano de transição com a privatização da empresa. “Este foi um ano difícil em especial porque importantes mercados da companhia sofreram com a crise como Brasil, Venezuela e Angola. Fomos a única empresa europeia que sofreu bastante nesses três mercados”, informou.

Ainda assim, o presidente considera que os resultados não foram dos piores. “Se não fosse o prejuízo de mais de US$ 91 milhões em queda de vendas na Venezuela teríamos conseguido atingir o breakeven”, comentou.

No Brasil, a queda nas vendas foi de 40% nos últimos meses. “A Tap tem investido pesado nessa nova fase da empresa, com novos pedidos de aviões e modernização de outros, aumento de oferta e novas rotas. Mas para mantermos nosso crescimento precisamos da ajuda dos agentes vendendo nossa companhia”, afirmou.

Privatização – A primeira fase da privatização foi encerrada, onde 61% da companhia esta em mãos de investimentos privados, enquanto 39% com o governo. Porém, uma segunda fase esta em andamento – quando o governo solicitou novo acordo para que ambas as partes fiquem com 50% da companhia. Este processo está em vias de ser assinado.

Para o presidente, esta mudança não altera a estratégia da aérea para os próximos anos. “A empresa se manterá privada e a estratégia mantida de acordo com o que esperamos”, afirmou. A nova fase da companhia conta com a encomenda de 53 novas aeronaves que começam a integrar a frota a partir de 2017, com A330 NEO e A320.

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