Passeio de balão sobre cafezal é atração à parte em MG

  • Newton Santos | Divulgação

    Visitantes podem ter vista privilegiada das fazendas produtoras de café, durante voo panorâmico - Foto: Newton Santos | Divulgação

    Visitantes podem ter vista privilegiada das fazendas produtoras de café, durante voo panorâmico

Não faz muito tempo, a novela “Salve Jorge”, exibida pela Rede Globo, atiçou a curiosidade de muita gente pelo balonismo. Teve até quem fosse à Capadócia, região onde São Jorge nasceu, só para desfrutar do excêntrico glamour de flutuar a bordo do veículo em forma de gota.

Para quem teve a oportunidade de ir à Turquia, ótimo. Mas não é preciso chegar tão longe para realizar esse feito. Em São Lourenço, no interior de Minas Gerais, o passeio de balão é uma atração à parte para quem quer incrementar a viagem pelos caminhos do café.

A cidade dispõe de três balões de passageiros que realizam voos panorâmicos operados pela empresa Flat Balonismo. Para embarcar, basta ter disposição para acordar bem cedinho e deixar o medo em terra.

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“Só Deus Sabe”

A viagem fica mais tranquila se o piloto for Flamarion Barreto, presidente da Federação de Balonismo do Estado de Minas Gerais, que acumula 27 anos de experiência.

Para tranquilizar o passageiro, ele minimiza, ainda em solo. “Não tem porque ter medo, não tem emoção nenhuma”. Isso só é verdade se levarmos em consideração que o veículo flutua em baixa velocidade, não indo muito além dos 30 quilômetros por hora.

Mas lá em cima, Barreto acrescenta uma informação nova. “No caso do balão, o pouso é SDS”, diz o condutor de 65 anos. A sigla, ele brinca, significa “Só Deus Sabe”.

O que ele quer dizer é que o veículo anda ao sabor do vento, cabendo ao piloto apenas o poder de conduzi-lo para cima ou para baixo, através da manipulação de enormes maçaricos que aquecem o ar atmosférico pela liberação de gás propano.

O piloto também carrega equipamentos que indicam altitude e localização geográfica, além de rádio para garantir a comunicação com outros pilotos e a equipe que aguarda em terra para fazer o “resgate”.

O ideal é fazer um esforço para não pensar nesses detalhes logísticos durante o passeio, que tem aproximadamente uma hora de duração. Do alto, pés de café, banana e eucalipto plantados em terrenos montanhosos formam com as casas e animais das fazendas uma vista deslumbrante.

Para quem busca experiências únicas, vale investir os R$ 350 cobrados por cada passageiro – um cesto leva, em média, oito pessoas. É preciso agendar com pelo menos 10 dias de antecedência (pelo site flatbalonismo.com.br, e-mail contato@flatbalonismo.com.br e telefone (35) 9187-1609). Depois, é só ficar contando as horas.

* A repórter viajou a convite da Nespresso.

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