Novo gerente do Grand Mercure Riocentro revela projetos e desafio de gerar receitas

Emanuel Albuquerque, gerente geral do Grand Mercure Riocentro RJ

Emanuel Albuquerque, gerente geral do Grand Mercure Riocentro

Há cerca de três anos, o Rio de Janeiro ganhava o primeiro hotel de bandeira Grand Mercure da Accor Hotels. Um cinco estrelas de frente para o maior centro de Convenções da cidade, o Riocentro, e que demandou um investimento inicial de R$ 170 milhões. Em parceria com a GL Events, nascia o Grand Mercure Riocentro de 14 andares, 306 quartos, infraestrutura e atendimento de um hotel upscale. Agora em fevereiro de 2018, a unidade recebeu um novo comandante: Emanuel Albuquerque, de 36 anos, com 13 de Accor.

Emanuel era diretor nacional da Accor Hotels e aceitou o desafio de liderar o único Grand Mercure do RJ, o quarto no Brasil ao lado de São Paulo, Brasília e Belém. Em suas mãos, a responsabilidade de reposicionar o hotel como um real cinco estrelas na região e gerar receita para os cofres da Accor. Para isso, é a hora do gerente geral investir num leque de oportunidades diferente.

“Cheguei aqui no dia 19 de fevereiro. Eu saio da diretoria nacional da Accor Hotels, uma realidade corporativa, para a operação de fato que é a essência da nossa realidade, que é a prestação de serviços. Uma das grandes prioridades deste empreendimento é a geração de receita. Por conta disso, teremos que explorar bastante este lado comercial, este lado de distribuição desta unidade para todo o mercado consumidor do nosso serviço. Este é o grande approach que temos com a minha experiência anterior”.

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Rooftop do Grand Mercure é uma das oportunidades que o gerente geral quer investir para trazer eventos sociais

Emanuel não tem dúvidas que a geração de receitas é o principal objetivo desde a sua chegada, no dia 19 de fevereiro. Para isso, vai investir num leque de oportunidades que tende a manter uma taxa saudável de ocupação e uma maior movimentação não só de hóspedes, mas também de moradores da região. “O empreendimento hoje já trabalha certos segmentos de maneira muito sólida. Agora é ampliar o leque dos segmentos que estamos atuando aqui dentro do hotel”, diz o gerente.

Quais tipos de segmentos, Emanuel? “Não podemos ficar refém das feiras que acontecem no Riocentro, por exemplo. Vamos investir em segmentos ainda não explorados, como eventos sociais. O empreendimento tem várias áreas para realizar casamentos, festas de 15 anos, entre outros eventos. Também temos um projeto grandioso chamado Accor Local, onde exploramos cada vez mais o hotel como centro de serviços para a comunidade local. Quero trazer o morador para dentro do hotel. Funcionamos 24 horas por dia, isto de alguma forma tem valia para estes moradores, além de explorar toda nossa oferta de alimentos e bebidas. Temos um lobby bar, um bistrô maravilhoso lá em cima nesta pegada de rooftop, de day-use. É um hotel cinco estrelas, uma propriedade nova”, destacou.

AS OPORTUNIDADES EM MEIO A CRISE

Para Emanuel, apesar do cenário desafiador, as oportunidades estão aí para serem aproveitadas. “Esta situação política e econômica que o país passa nos apresenta um cenário de desafio. Não podemos nos prender a isso e olhar as oportunidades. Temos uma oferta muito grande de quartos no Rio, que pode ser olhado como um excesso de oferta. Mas, por um outro lado, eu enxergo a qualidade desta oferta, que traz um ponto positivo para o Rio de Janeiro porque a qualidade de serviço da cadeia hoteleira sobe.

É por conta disso que Emanuel bate na tecla do reposicionamento do hotel para colocá-lo no hall dos cinco estrelas da região. “Ele já tem esta postura. A proposta central da marca é essa. Mas queremos reforçar isso. Deixar claro nosso objetivo, com quem queremos nos relacionar”, disse o gerente.

MERCADO INTERNACIONAL

O ME quis saber como o gerente vai explorar o mercado internacional. “A Zona Oeste é algo muito novo. Existem muitas pessoas que têm essa opção pela região. E nesse hall eu coloco os estrangeiros, visto que existem nacionalidades que têm um costume maior de vir para o Rio de Janeiro. Para aqueles turistas que já vieram três, quatro vezes, a Zona Sul pode não ser mais uma opção. É isso que queremos explorar, para apresentar um novo Rio de Janeiro de parques, florestas, praias, cachoeiras. E os turistas reconhecem isso. As Olímpiadas nos ajudou muito. E temos até isso para explorar, como possíveis parcerias com o próprio Parque Olímpico.

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