Movimento no turismo de pesca cai pela metade em Corumbá

Fluxo de turistas para temporada de pesca em Corumbá está menor do que no ano passado, segundo o trade turístico
(Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado (arquivo))
Fluxo de turistas para temporada de pesca em Corumbá está menor do que no ano passado, segundo o trade turísticoFluxo de turistas para temporada de pesca em Corumbá está menor do que no ano passado, segundo o trade turístico

Mesmo ancorado em três diferentes modalidades no Pantanal sul-mato-grossense, o turismo de Corumbá também não escapou dos efeitos da crise econômica e enfrenta, mesmo que com menor intensidade, a queda do fluxo de turistas de pesca em parte da rede hoteleira. Donos de pousadas e hotéis ouvidos pelo jornal Correio do Estado relatam que o movimento na temporada de pesca neste ano está mais fraco que o do ano passado e a redução de reservas confirmadas, assim como a frequência de hóspedes, caiu pela metade. 

É o caso do Hotel Porto Morrinho, empreendimento com 18 apartamentos e capacidade para acomodar com conforto 50 pessoas, a 70 quilômetros de Corumbá. Na semana em que atendeu a reportagem, o local estava com 12 hóspedes, nem 25% de ocupação. “O  mês de junho foi sofrível, julho melhorou um pouquinho; agosto, na segunda quinzena, tem bastante movimento [em reservas]; até a segunda quinzena de setembro, temos um hiato e depois de outubro começa o movimento”, disse o proprietário Jaime Corá, sobre a expectativa de movimento.

Segundo o  empresário, de modo geral, este ano está pior que o ano passado para fechamento de reservas. “Caiu 50% [a confirmação de reservas]. Há clientes que ligam para  saber preço; e os que ligam, dizendo que estão querendo vir, não fecham na hora e depois acabam confirmando, mas em grupo reduzido. Também temos muitos clientes do Sul, de Santa Catarina, que tiveram as cidades arrasadas por enchentes, desastres naturais e agora estão recuperando as cidades, por isso não virão. Para nós, que temos que contratar barcos, piloteiros, providenciar combustíveis, que são serviços terceirizados, fica complicado”, comentou. 

(*) A reportagem de Daniella Arruda está na edição de hoje do Correio do Estado

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