MCI Brasil espera movimentação de R$ 100 milhões e crescimento de 15% neste ano

André Carvalhal, diretor geral da MCI Brasil

A MCI Brasil, gestora mundial de eventos – que mantém no país joint venture com a Alatur – apresenta ciclo de crescimento. As projeções da empresa indicam crescimento de 15% em 2016 e movimentação de cerca de R$ 100 milhões em eventos corporativos e associativos.

Já a matriz suíça espera entrar para o clube das empresas bilionárias até 2020. Atualmente está presente em 31 países, com 60 escritórios, mais de 5000 projetos anuais no portfólio, e emprega cerca de 1900 pessoas.

Somadas às práticas inovadoras na produção de eventos com grande ênfase em recursos tecnológicos de última geração, as recentes aquisições levaram a empresa a dobrar de tamanho, registrando 132% de crescimento no último ano. “A meta é chegar a 2018 com cerca de 250 funcionários e movimentação de 250 milhões em eventos corporativos e associativos”, diz André Carvalhal, o diretor Geral da MCI Brasil.

Segundo Juliano Lissoni, diretor Geral da MCI do Canadá, os bons resultados refletem a estratégia de fortalecimento da filial brasileira nos últimos 4 anos – ancorada na aquisição de empresas sólidas em seus respectivos setores, como a JZ , Acqua e AB, líderes no setor de eventos médicos, infraestrutura e sustentabilidade.

Lissoni comenta que até 2020 cerca de 20% do faturamento da MCI no mundo virá de ativos proprietários globais que a empresa projeta desenvolver, como a recente parceria firmada com a Campus Party (festival de tecnologia e inovação voltado para o público jovem), a ESL – Eletronic Sports League (empresa de esportes eletrônicos do mundo) e o C2, evento canadense e que através da MCI deverá se realizar em Singapura e Austrália.

Dados da ICCA (International Congress and Convention Association) mostram que a quase totalidade dos segmentos de mercado apresenta crescimento estável, enquanto o setor de eventos de tecnologia apresenta taxas crescentes. “Os eventos tendem a ser muito mais focados na experiência, onde se integram diferentes tecnologias para aproximar e conectar pessoas em um network potente, formando comunidades engajadas”, afirma Lissoni.

“Isso nos levou a um redirecionamento na matriz dos negócios. Ao analisarmos detalhadamente o comportamento do PIB brasileiro, detectamos que os setores de tecnologia, agronegócio, infraestrutura, sustentabilidade e área médica, apresentavam índices de crescimento sólidos. Portanto, ficou claro como e em quem deveríamos apostar”, comenta Lissoni.

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