Maratona baratinha exibe clássicos do cinema alemão na Gávea

14h30 | Deus Ausente (Absent God), de Yoram Ron
(Israel, França, Bélgica, 2014. 68’. Exibição em DCP)
Em sua obra, o filósofo Emmanuel Levinas uniu a experiência do Holocausto, a sabedoria do Talmude e a filosofia ocidental contemporânea. O filme apresenta a noção desenvolvida por Levinas de “ética enquanto óptica”, que estabelece uma ligação entre a proibição bíblica às imagens, uma análise acerca do rosto humano e as representações visuais modernas de moralidade. Em seu primeiro documentário, Yoram Ron inclui entrevistas com Levinas, material de arquivo desde o início do século XX até os dias atuais e entrevistas com filósofos e artistas proeminentes, como Jean-Luc Marion, Luc Dardenne, Catherine Chalier, Daniel Epstein, Youssef Seddik e Hagi Kenaan.

16h | A Grande Muralha (The Great Wall), de Tadhg O’Sullivan
(Irlanda, 2015. 74’. Exibição em DCP.)
“A Muralha da China foi terminada no seu trecho mais setentrional. A construção avançou do sudeste e do sudoeste e ali se uniu”. Assim começa o conto “Durante a construção da Muralha da China”, de Franz Kafka. A Grande Muralha, de Tadhg O’Sullivan, começa nas militarizadas fronteiras do sudeste europeu. Tomando o texto de Kafka como narração, o filme viaja por 11 países para investigar as muitas muralhas que hoje determinam o cenário político da União Europeia. Desde as paredes literais – de concreto, arame farpado, com vigilância eletrônica –, construídas para repelir migrantes e refugiados, às paredes simbólicas, representadas pelos enormes prédios de vidro de Londres e Bruxelas.

18h | A toca do lobo, de Catarina Mourão
(Portugal, 2015. 102’. Exibição em DCP)
O filme aborda a história familiar da diretora Catarina Mourão, que se interliga à história de Portugal e da ditadura salazarista, em um ensaio em que ela redescobre a vida de seu avô, o escritor português Tomaz de Azevedo. Nas palavras da diretora: “Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9,5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe, onde as fotografias me parecem todas ilusões ópticas. Mais tarde, o meu avô, que nunca conheci, revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar.”

20h | Ella Maillart – Dupla jornada (Ella Maillart – Double Journey), de Mariann Lewinsky Sträuli e Antonio Bigini
(Suíça, Itália, 2015. 40’. Exibição em DCP)
Verão de 1939. A fotógrafa Ella Maillart e a escritora Annemarie Schwarzenbach deixam a Europa em direção à Ásia. Na descrição do crítico italiano Duccio Ricciardelli, o filme é “uma história de uma amizade especial, uma fuga da Europa, da Genebra de 1939, que já apresentavam os primeiros sinais do que se tornaria depois o pesadelo nazista. Essas duas mulheres intelectuais e rebeldes se atiram em uma aventura. Uma busca pelo exótico, pelo desconhecido, pelo distante. Tudo que pode distanciar o Oriente do Ocidente será difícil, tão forte é o espectro do Mal iminente.

20h | Deus Ausente (Absent God), de Yoram Ron
(Israel, França, Bélgica, 2014. 68’. Exibição em DCP)
Em sua obra, o filósofo Emmanuel Levinas uniu a experiência do Holocausto, a sabedoria do Talmude e a filosofia ocidental contemporânea. O filme apresenta a noção desenvolvida por Levinas de “ética enquanto óptica”, que estabelece uma ligação entre a proibição bíblica às imagens, uma análise acerca do rosto humano e as representações visuais modernas de moralidade. Em seu primeiro documentário, Yoram Ron inclui entrevistas com Levinas, material de arquivo desde o início do século XX até os dias atuais e entrevistas com filósofos e artistas proeminentes, como Jean-Luc Marion, Luc Dardenne, Catherine Chalier, Daniel Epstein, Youssef Seddik e Hagi Kenaan.

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