(mais) Responsabilidade


sexta, 06 outubro 2017


Nuno Antão

O Partido Socialista consolidou a sua liderança autárquica no distrito de Santarém.

A primeira e mais importante conclusão que retiro das eleições é a da enorme responsabilidade que os resultados nos dão, mais votos, mais mandatos, mais maiorias absolutas, mais confiança, mais esperança no futuro, mais, muito mais, responsabilidade com a qualidade da decisão e das democracias locais.

Ao manter maioria em 13 executivos municipais, perdendo Ourém e recuperando, 38 anos depois Constância, com o reforço de 14 vereadores (perdendo apenas um em Mação), é inequívoca a liderança regional que supera mesmo em 6 pontos percentuais a votação nacional do Partido Socialista que obteve uma histórica vitória eleitoral.

É pois enorme a responsabilidade de aproveitar as dinâmicas locais para afirmar a região no contexto nacional, aproveitando desde logo a demasiada proximidade é suficiente afastamento da área metropolitana de Lisboa, demasiada proximidade que nos permiti atrair investimento, emprego e turismo e, suficiente afastamento que nos permite manter a serenidade dos dias e padrões elevados de qualidade de vida. Parece-me pois que chegou o momento de fazer do Rio Tejo a nossa maior oportunidade de atração de gente e investimento, nomeadamente ambiental, turístico, cultural e histórico. É pelo Tejo que temos de potenciar as oportunidades do enoturismo, do turismo gastronómico e todas as modalidades eco que fazem as pessoas preferir o mundo rural ao urbano para passarem os seus tempos livres.

A 1 de Outubro o Partido Socialista reforçou também a sua liderança nas Freguesias do Distrito, são agora 83 os Presidentes de Junta, mais proximidade, mais responsabilidade. Importa agora trabalhar bem as delegações de competências e a afirmação das freguesias no sistema de protecção e socorro do país, com as Unidades Locais de Protecção Civil, mas também trabalhar e efectivar mais responsabilidades nas aéreas sociais, com as Comissões Sociais de Freguesia. Será da capacidade de delegar competências para baixo que aumentará a nossa margem de exigência de cima, provavelmente o mais avanço administrativo que o país vai ter, a criação das regiões, a nossa separada de Lisboa é geradora de mais oportunidades para os territórios de baixa densidade, de mais e melhor preservação da identidade e, de mais e melhor qualidade de vida.

Resumindo, mas não concluindo, mais responsabilidade, as freguesias e a região no centro da modernização administrativa, o Tejo como a grande oportunidade e as pessoas no centro de todas as ações dos novos autarcas. Se o conseguirmos, chegaremos a 2021 imensamente melhor do que estamos hoje.

É pois tempo de afirmar a região como um todo, uma só identidade – Ribatejo – Um destino para visitar, sentir e repetir. Uma região bem localizada e atractiva para investir, um território diferenciado para viver!

 

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