Lufthansa tem melhor primeiro trimestre dos últimos dez anos

A passenger walks past a ticket counter of German air carrier Lufthansa at Berlin Tegel airport April 2, 2014. The union for Lufthansa pilots, Vereinigung Cockpit, called a strike for its members to demand higher wages and the airline had to cancel more than 3,800 flights. REUTERS/Fabrizio Bensch (GERMANY - Tags: TRANSPORT BUSINESS EMPLOYMENT SOCIETY)

Além do aumento no faturamento, Lufthansa libera dados do trimestre. Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch

No quesito ganhos, o Grupo Lufthansa registrou nesse ano seu melhor primeiro trimestre desde 2008. Ao todo, o faturamento subiu 11,2%, chegando aos 7,7 bilhões de euros pela consolidação da Brussels Airlines desde o começo do ano e maior faturamento com tráfego (5,8 bilhões de euros, decorrente dos quase 11% de crescimento e devido ao número de passageiros 13% maior).

Entre outras consequências, a força de trabalho do Grupo Lufthansa também aumentou para aproximadamente 129 mil colaboradores. “Para um período que é tradicionalmente difícil para as companhias aéreas, registramos nossos primeiros resultados positivos desde 2008. O bom resultado é principalmente atribuído às tendências favoráveis na Lufthansa Cargo e ao crescimento expressivo na Lufthansa Technik. O que revela a força da nossa ampla configuração como um grupo de aviação”, afirmou Ulrik Svensson, CFO (Chief Financial Officer) do Grupo Lufthansa.

“Com as nossas companhias aéreas, estamos vendo um desenvolvimento positivo no ambiente de preços e um aumento significativo do faturamento do tráfego. Ao mesmo tempo, no entanto, não podemos estar satisfeitos com o desenvolvimento de custos das nossas companhias aéreas. Então, vamos manter um claro e consistente foco em custos. Nosso ganho positivo no primeiro trimestre foi causado por resultados não-operacionais. É importante que mesmo sem eles, ainda fomos capazes de registrar um crescimento no resultado do primeiro trimestre”, reiterou Svensson.

Entre os gastos e comprometimentos, um dos mais notáveis foi o de combustível, que chegou a 1,2 bilhão de euros, 13% acima do nível do mesmo período do ano passado. Já os custos unitários de moedas constantes não combustíveis nas linhas aéreas cresceram 1,4%.

Atá o final do ano, o Grupo Lufthansa espera registrar um faturamento maior e EBIT ajustado levemente abaixo em relação ao ano anterior. Os custos de combustível deverão crescer também algo em torno de 500 milhões de euros; esperando ainda um crescimento orgânico de capacidade em 4,5% e um aumento de capacidade geral de 12,5%. Apesar do aumento dos custos unitários registrados nesse primeiro trimestre, o Grupo Lufthansa tem como objetivo seus custos unitários de moeda constantes não-combustíveis

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