João Annibale, diretor geral da The Leading Hotels
A Leading Hotels of the World completa 35 anos de Brasil em 2016. Para João Annibale, diretor Geral da rede no país, há muito o que se comemorar. Entre os anos de 2011 e 2014 o Brasil chegou a ser o terceiro mercado mais importante para a LHW. “Nesse período tivemos um desenvolvimento incrível. A sociedade mudou, a tecnologia e as exigências dos hóspedes. Tivemos que evoluir para continuar atendendo as expectativas deles. O conceito de luxo é diferente de antes, as pessoas hoje buscam experimentar tudo”, comentou.
Atualmente, o Brasil gera sozinho 52% do volume total de hóspedes residentes na América Latina. Esse número foi de 65% em 2015. Apesar da pequena redução no volume de vendas para brasileiros nesses últimos dois anos, por causa da economia, as perspectivas continuam positivas. “Até 2014 só tivemos crescimento de 13% a 35%, mas com os problemas na nossa economia tivemos pela primeira vez queda no faturamento e fechamos 2015 com crescimento zero. Começamos 2016 em queda e atingimos – 27% entre janeiro e maio, comparado ao ano anterior”, contou.
De acordo com o executivo, as reservas começaram a reagir a partir de junho, gerando um recorde histórico. “A projeção era fechar o ano com – 30%, mas agora esperamos que 2016 tenha desempenho igual ao ano passado”, antecipou. Para 2017 a expectativa de crescimento é discreto de 5% a 9%, com evolução de até dois dígitos a partir de 2018.
Veja fotos da festa da Leading Hotels of the World Brasil
Ao todo a LHW possui 375 propriedades em 75 países, sendo 37 na América Latina e seis deles no país: Hotel Fasano São Paulo e Rio de Janeiro, Emiliano São Paulo e Rio de Janeiro (com abertura para breve), Tivoli Mofarrej (SP) e Ponta dos Ganchos Resort (SC). Outros hotéis no Brasil poderão entrar para o portfólio brasileiro como o Palácio Tangará, o futuro seis estrelas paulistano com inauguração para abril do próximo ano.
Segundo Annibale, a preferência entre os brasileiros continua sendo as propriedades na Itália e na cidade de Paris. Porém, destinos como Amsterdam e Portugal cresceram, enquanto destinos americanos caíram. Na América do Sul o destaque é para Colômbia, em especial Cartagena.
Fotos: Eric Ribeiro
