Esportes radicais são atração em Macaé (Foto: Divulgação / Prefeitura)
Emoção e contato com a natureza numa aventura na região serrana de Macaé, no interior do Rio. Neste fim de semana, um grupo de diretores e gerentes de hotéis visitou a serra com objetivo de fomentar o turismo de lazer no município. O grupo praticou rafting nas corredeiras do rio Macaé, num percurso de cinco quilômetros, e pode conhecer melhor os atrativos naturais da região.
Essa visita à serra macaense é uma iniciativa da rede hoteleira e de gastronomia para desenvolver ações para fomentar o turismo de lazer. Em janeiro, o grupo se reuniu com representantes do governo municipal para traçar metas para projetar as vocações turísticas de Macaé, com destaque para as belezas naturais da região serrana.
Segundo o diretor da Ecological Tours Macaé, Ronaldo Moraes, a hotelaria de Macaé precisa conhecer os atrativos turísticos da cidade – rafting, trilhas, cachoeiras, ilhas, rios e lagoas. Assim, o município tem uma alternativa eficaz à crise do petróleo, fomentando o turismo de lazer.
Já o presidente do Macaé Convention Visitors Bureau – órgão que reúne a rede hoteleira, cujo objetivo é desenvolver e implantar um plano de promoção turística para a região de Macaé -, Marco Maia foi enfático: “Macaé possui a segunda melhor hotelaria do Estado do Rio de Janeiro, com cinco mil unidades habitacionais. O turismo é o caminho mais seguro que temos à disposição. Falta cultura turística para capitalizar mais público”, assegura.
A turismóloga Juliana Nunes explica que essa atividade, intitulada ‘famtour” – quando os profissionais de turismo conhecem ‘in loco’ (no local) os produtos e serviços turísticos oferecidos aos clientes – aprofunda a vivência que o turista vai ter: aventura e contato com a natureza.
Por sua vez o gerente geral do Four Points By Sheraton, o belga Ludwid Van Heddegem, afirmou que devem ser ampliadas ações que envolvam turismo, uma vez que na serra há belezas naturais, além de trilhas e muito bem estar. O subgerente do Hotel Dubbai, Bruno Chagas, conta que na região serrana há espaço tanto para os que buscam aventura como para os que preferem um turismo mais light.
Segundo o empresário Gerson Nunes, as pessoas ficam extasiadas com a beleza da mata Atlântica. Passam por experiência de trabalho em equipe quando fazem o rafting, num barco onde cada pessoa depende da outra – cada bote pode ter cinco tripulantes -, com busca de soluções rápidas para todo o grupo.
