Por Eduardo Vessoni, do site Viagem em Pauta
Os anfitriões vestem sempre preto e branco, são baixinhos com 50 centímetros de altura e são ágeis no mar, porém desengonçados ao andar.
Anualmente, entre agosto e abril, mais de 400 mil simpáticos pinguins desembarcam na Patagônia argentina, na maior colônia de pinguins-de-magalhães do mundo, a 170 km de Puerto Madryn.
É neste período que filhotes e adultos disputam uma faixa rochosa de 3,5 km que invade o mar, podendo chegar a uma população local de até um milhão de aves no auge da temporada.
Declarado área natural protegida, a reserva Punta Tombo surpreende pela quantidade dessas pequenas aves cruzando, aos montes, o caminho dos vistantes e caminhando entre guanacos, uma espécie de camelídeo parecido às lhamas andinas.
E, a cada ano, o ritual se repete entre esses animais monogâmicos.
Primeiro chegam os machos, que fazem a faxina dos ninhos usados na temporada anterior pelos mesmos casais. Logo desembarcam as fêmeas que, em outubro, botam os ovos, de onde sairão os primeiros filhotes, a partir do mês seguinte.
Em janeiro, os pequenos deixam seus ninhos e começam a mudar a plumagem. A temporada de observação dos pinguins vai até abril, quando a bicharada migrar para o norte.
Como chegar
Puerto Madryn, a pouco mais de 1.300 km de Buenos Aires, é porta de entrada para visitar a colônia de pinguins, na Patagônia Atlântica, como é conhecida a região patagônica voltada para o mar.
Deve-se tomar a Ruta Nacional 3 e dali a Ruta Provincial 1, por mais 107 km de estrada.
foto: Don Faulkner/Flickr-Creative Commons)
Foto: Francesco Veronesi/Flickr-Creative Commons
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