Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados reúne representantes do trade para criação de uma pauta unificada

 

Jane Santin (1)

Também participaram da reunião o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), Edmar Bull, e o diretor executivo, João Roberto Sabino; o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Newton Garcia; e a assessora parlamentar do Ministério do Turismo, Poliane Carvalho de Souza.

Nesta terça-feira (05), aconteceu uma reunião na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, onde representantes de vários segmentos do trade turístico propuseram a elaboração de uma pauta unificada para buscar dar mais força ao setor. Desde a última semana, o novo presidente da Comissão, deputado federal Herculano Passos (PSD-SP), tem reunido entidades do trade para receber demandas para a pauta de trabalho do colegiado. Ao final da reunião, o presidente da Comissão, deputado Herculano, pediu que as entidades enviem suas sugestões de pauta até a próxima semana, para que sejam reunidas e colocadas em debate, a fim de se elaborar uma pauta unificada.

Para Monica Samia, CEO da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, a promoção internacional do Brasil é um dos itens que deve estar na pauta do setor. “Os operadores de turismo também trabalham para promover o país e nossas estratégias precisam estar em sinergia com as do governo”.

Dilson Fonseca, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), argumentou que o turismo é o setor em que a crise chega primeiro. “A hotelaria é o segmento que tem os maiores custos e muitos hotéis estão fechando, especialmente os de pequeno porte e os localizados na Região Nordeste”. Fonseca lamentou ainda que os eventos ruins, como a crise política, a violência e as epidemias, têm afetado muito a imagem do Brasil no exterior, afugentando os turistas estrangeiros.

A falta de estrutura, a burocracia para entrada no Brasil e os altos impostos foram pontos críticos apontados pelo presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA-Abremar), Marco Ferraz. “O Brasil é um país de costas para o mar. Em 2010 recebíamos 20 navios, em 2016 serão apenas cinco, por conta dos altos custos da praticagem, dos impostos que precisam ser pagos pelos navios de cruzeiros, enquanto os de carga não pagam e pela falta de terminais adequados para passageiros”.

 

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