Convergência Digital
Ana Paula Lobo e Pedro Costa – 30/10/2015
Os países emergentes, entre eles o Brasil, estão um pouco atrás na adoção das cidades inteligentes, disse o gerente-sênior de tecnologia da PromonLogicalis, Lucas Pinz. No Futurecom 2015, a empresa apresentou uma mini cidade inteligente 100% conectada, baseada no conceito de Internet das Coisas.
Há projetos de cidades inteligentes em andamento no País, mas poucos, admitou Pinz, são desenhados de forma integrada. “São silos onde as secretarias não se falam. Não há um planejamento conjunto. É isso que precisamos mudar”. Entre as soluções apresentadas no evento, estão as lixeiras e e bueiros inteligentes, que avisam ter atingido o limite de capacidade e a necessidade de limpeza.
Em São Paulo, informou o executivo, o custo médio para a limpeza de um bueiro é de R$ 40,00. Mensalmente, são limpos 80 mil bueiros, quando 60% deles não precisavam ter sido abertos. “Com o uso simples da TI, permite-se redução de gastos, aumento da eficiência do serviço público e, principalmente, economia do dinheiro do cidadão”, advertiu.
Não por acaso, ponderou Pinz, o uso intensivo da Tecnologia, em especial, da Internet das Coisas, vai dar mais transparência às gestões públicas, mas principalmente vai dar voz ao cidadão. A prefeitura de Sâo Paulo, por exemplo, estendeu o piloto que vinha realizado para a adoção do ponto de ônibus conectado, que facilita a vida do cidadão e oferece wi-fi gratuito. Aumentou de seis para 46 o número de pontos que utilizam a tecnologia. Assistam à entrevista com o gerente-sênior de TI da Promon Logicalis, Lucas Pinz.
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