Após queda de demanda, Iata propõe alternativas à proibição de laptops a bordo

15184581056_404e085899_k

Passageiros que viajam aos EUA provenientes de 10 aeroportos precisam despachar seus laptops

A preocupação com a iminente ameaça terrorista já traz grandes reveses para os passageiros que utilizam o transporte aéreo em todo o planeta. A ideia de implementar a proibição de transportar aparelhos eletrônicos portáteis, como laptops, por exemplo, já traz resultados considerados negativos para a Iata. Desde março, os EUA decidiram banir o embarque de aparelhos eletrônicos de 10 diferentes aeroportos, em sua maioria no Oriente Médio, afetando diretamente os passageiros de Emirates, Etihad, Qatar Airways e Turkish Airlines

De acordo com a IATA, diversas medidas de segurança adicionais em aeroportos estão sendo propostas, incluindo o uso de mais cães farejadores, para que estas medidas sejam descartadas. Para o CEO da IATA, Alexandre de Juniac, a indústria não tem dúvidas de que existe uma ameaça iminente. No entanto, ele acredita que a solução proposta por EUA e Reino Unido de banir eletrônicos portáteis maiores que smartphones das cabines das aeronaves “não é efetiva e nem é uma boa maneira de proteger passageiros e tripulantes contra as ameaças”. .

A implementação desta nova regra fez a demanda de passageiros entre as duas regiões cair 2,8% em março, a primeira queda registrada em sete anos. “Enquanto o crescimento do tráfego aéreo já estava mais lento, vem o declínio totalmente ligado aos banimentos anunciados em março, como também um amplo impacto nas viagens internacionais para os Estados Unidos por conta das propostas criadas pela administração do governo Trump.

Pin It

Comments are closed.