A preocupação com a iminente ameaça terrorista já traz grandes reveses para os passageiros que utilizam o transporte aéreo em todo o planeta. A ideia de implementar a proibição de transportar aparelhos eletrônicos portáteis, como laptops, por exemplo, já traz resultados considerados negativos para a Iata. Desde março, os EUA decidiram banir o embarque de aparelhos eletrônicos de 10 diferentes aeroportos, em sua maioria no Oriente Médio, afetando diretamente os passageiros de Emirates, Etihad, Qatar Airways e Turkish Airlines
De acordo com a IATA, diversas medidas de segurança adicionais em aeroportos estão sendo propostas, incluindo o uso de mais cães farejadores, para que estas medidas sejam descartadas. Para o CEO da IATA, Alexandre de Juniac, a indústria não tem dúvidas de que existe uma ameaça iminente. No entanto, ele acredita que a solução proposta por EUA e Reino Unido de banir eletrônicos portáteis maiores que smartphones das cabines das aeronaves “não é efetiva e nem é uma boa maneira de proteger passageiros e tripulantes contra as ameaças”. .
A implementação desta nova regra fez a demanda de passageiros entre as duas regiões cair 2,8% em março, a primeira queda registrada em sete anos. “Enquanto o crescimento do tráfego aéreo já estava mais lento, vem o declínio totalmente ligado aos banimentos anunciados em março, como também um amplo impacto nas viagens internacionais para os Estados Unidos por conta das propostas criadas pela administração do governo Trump.