“Temos de ser mais agressivos”, diz FBHA sobre mercado turístico em MG

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Marcos Valério Rocha, Coordenador Regional de MG da FBHA

Belo Horizonte, MG – Assim como toda praça turística que recebeu a Copa do Mundo 2014, Belo Horizonte se infraestruturou e ganhou centenas de novos meios de hospedagem. Dois anos após o término do megaevento, a hotelaria sofre com um número excessivo de quartos que foram, no primeiro momento, construídos para atender a demanda do campeonato de futebol mais importante do mundo. O Coordenador Regional de MG da FBHA, Marcos Rocha, reconheceu o problema e não titubeou em dizer que muitos hotéis terão que fechar as portas.

“É sem dúvida um quadro preocupante. Em alguns destinos que receberam a Copa houve uma total loucura na intromissão do setor imobiliário na atividade hoteleira, construindo um número excessivo de hospedagens para um período muito curto. Precisávamos de hotéis há cinco anos atrás, uma renovação natural da oferta, e não como foi feita”, disse Marcos. Para ele, em relação aos possíveis fechamentos, “trata-se de uma travessia na qual quem chegar a outro lado da margem será aquele mais bem preparado, competitivo e segmentado. Equipamentos vão fechar para um equilíbrio forçado da demanda, que pode ser um grande negócio para aqueles que ficam”.

Em entrevista ao ME durante o roadshow ME AO VIVO, o coordenador Regional do FBHA cobrou aos órgãos governamentais um espírito mais agressivo em relação à retomada do investimento contínuo no setor turístico, segmento fundamental para a criação de novas vagas de emprego e movimentação da economia. “Temos de ser mais agressivos e competitivos para fazer frente à este continente recheado de outras oportunidades turísticas”. Logos_RoadShow-1024x110

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