Ryanair vê preço médio das tarifas despencar 17% e comprometer resultado anual

Ryanair CEO Michael O'Leary gestures during a news conference in Madrid, September 20, 2012. Ryanair has welcomed a meeting between Irish and Spanish aviation authorities to resolve a dispute between the airline and the Spanish government over safety standards. Ryanair has accused the Spanish aviation authorities of falsifying information on incidents involving its planes, an accusation Spanish officials have rejected.  REUTERS/Paul Hanna  (SPAIN - Tags: TRANSPORT TRAVEL BUSINESS)

O CEO Michael O’Leary

Nem tudo são flores para as companhias de baixo custo que mais crescem no mercado. A irlandesa Ryanair, por exemplo, já espera uma queda convincente no Yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro) neste último trimestre financeiro de 2016, com fim marcado para março. Outro sinal amarelo ligado tem a ver com a queda de 8% no lucro líquido da companhia durante o terceiro trimestre financeiro, embora o ganho líquido para o ano deva chegar a 1,35 bilhão de euros.

A LCC afirma que está adotando previsões cautelosas com relação ao último trimestre financeiro, ainda mais porque os feriados de Páscoa já não serão incluidos no resultado anual. Por outro lado, a Ryanair ainda espera que a métrica de preços praticados por bilhetes aéreos continuará sendo um desafio para o ano financeiro de 2017-18. Também, não é para menos. O declínio do seu resultado no terceiro trimestre segue uma queda de 17% no preço médio das tarifas, enquanto as receitas para o período só cresceram 1% ao chegarem aos 1,3 bilhão de euros.

Para o CEO Michael O’Leary, o declínio no Yield foi exarcebado pela queda do valor da libra esterlina que acontece desde junho de 2016, após referendo que coloca o Reino Unido fora dos limites impostos pela União Europeia. O’Leary ainda se segura, no entanto, nos números que devem ser comemorados pela companhia, como o fato da taxa de ocupação média (Load Factor) ter alcançado os incríveis 95% no trimestre, o corte de gastos chegar a 6%, excluindo combustível, e a queda de 12% no CASM (Unit Revenue – calculado pelo total de despesas operacionais dividido pelo número total de ASMs produzidos).

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