Ryanair e Alitalia traçam estratégias para conter aumento da concorrência; entenda

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Ryanair poderá ser uma alimentadora vital para manter a Alitalia viva

Aquele ditado “a união faz a força” também vale para a indústria mundial de aviação comercial. Enquanto a Alitalia passa por sérios problemas financeiros, a low-cost irlanesa Ryanair decide reduzir seus investimentos no Reino Unido, por causa da saída da União Europeia, e já critica os novos laços do Grupo Lufthansa com a airberlin, que trará mais um cenário anti-competitivo para dentro do Velho Continente, de acordo com a própria transportadora.

Neste cenário altamente concorrido, as duas companhias já debatem uma possível ajuda mútua, que fará o marketshare das duas aumentar significativamente. A ideia é proporcionar voos domésticos alimentadores operados pela Ryanair e conectá-los rapidamente aos grandes hubs de atuação da Alitalia, em um negócio que ajudaria, tanto a Ryanair com a movimentação regional, quanto a Alitalia ao encher suas aeronaves para os voos de média e longa distância.

A companhia italiana passa atualmente por um processo de restruturação em meio a incertezas com relação ao seu maior acionista, a Etihad Airways. Nesta semana, a Etihad afirmou que revisaria todos os seus investimentos estratégicos na Europa, logo após anunciar a saída de James Hogan, o que pode ser um grande “bac” para a Alitalia. De acordo com o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, “nós podemos ajuda-los ao oferecer voos baratos e alimentadores para seus hubs, mas isso ainda implica em dificuldades para as políticas italianas”, disse.r

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