Rio Grande do Sul reduziu ICMS pela metade para Azul operar POA- Montevidéu

Marcelo Bento, diretor de Planejamento e Alianas, Carlos Eduardo Pellegrino, OCC, Jos Paulo Dornelles Cairoli, vice-governador do Rio Grande do Sul, e Karla Beszkidnyak, cnsul geral do Uruguai

Marcelo Bento, diretor de Planejamento e Alianças, Carlos Eduardo Pellegrino, OCC, José Paulo Dornelles Cairoli, vice-governador do Rio Grande do Sul, e Karla Beszkidnyak, cônsul geral do Uruguai

Porto Alegre-Montevidéu foi a primeira rota internacional operada por uma companhia brasileira, em 1942, com a Varig. Após intervalo de alguns meses sem nenhuma companhia fazendo o trecho, a Azul realizou nesta sexta-feira (01/07) seu primeiro voo entre Brasil e Uruguai. O feito contou com o incentivo do governo estadual, que reduziu o ICMS de 18% para 7% – menos que a metade da alíquota.

Em evento realizado antes da saída do voo, José Paulo Dornelles Cairoli, vice-governador do Rio Grande do Sul, disse que “ampliar a presença da Azul no Estado foi um processo complexo porque mexeu com benefícios”. Ele explicou que essa foi uma decisão política que levou em conta não a rentabilidade para a empresa, mas sim, o benefício para a sociedade. Cairoli enfatizou ainda que, até agora, a companhia está honrando com os acordos firmados.

Luiz Fernando Moraes, secretário de Turismo de Porto Alegre, disse que certamente o voo terá boa ocupação. Segundo ele, as companhias que deixaram de voar entre as duas capitais, não o fizeram por falta de demanda, mas por outras questões de estratégia de cada empresa. Ele também ressaltou o quanto a rota é emblemática e disse que a Azul tem se tornado cada vez mais importante no Rio Grande do Sul.

Por sua vez, Karla Beszkidnyak, cônsul geral do Uruguai no Brasil disse que este “é um momento especial pois estamos falando da união entre dois povos e isso não tem preço”. Já no Uruguai, durante cerimonia de apresentação do voo para a imprensa local, a ministra uruguaia do Turismo e Esporte Liliam Kechichián, também reforçou a fraternidade entre os países. Ela disse ainda que “o Brasil é estratégico para nós. Há nove anos, recebíamos 140 mil brasileiros anualmente. Hoje, são mais de 450 mil. Isso reafirma que nossa estratégia de investir neste mercado é acertada”.

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