Open Skies beneficiará o Brasil, afirma José Roberto Trinca

Peter Greenberg, jornalista do segmento de viagens, Kevin Maguire, vice-presidente de Operações da GBTA para América Latina, e José Roberto Trinca, diretor de Vendas da American Airlines

Em relação à política de Open Skies, prevista para entrar em rigor em novembro do ano passado, José Roberto Trinca, diretor de Vendas da American Airlines para o Brasil, afirma que a decisão será benéfica tanto para o Brasil quanto para os outros destinos. “A oferta e demanda funcionará com menos interferência externa. Poderemos operar quantos voos desejarmos para qualquer destino que quisermos. Não será preciso manter voos que não dão retorno apenas para não perdemos frequências”, pontua. O debate aconteceu durante o painel “O futuro das viagens de negócios na América Latina”, realizado na Conferência GBTA 2016, que aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, em São Paulo.

Com uma diminuição de 40% na oferta no Brasil, a American Airlines deixou de operar oito frequências devido a instabilidade política e econômica no Brasil. Entretanto, a companhia está confiante no retorno das rotas e na volta do crescimento do setor no País. É o que afirma Trinca.

“A Argentina já vem se recuperando e esperamos, em breve, retomar as rotas no Brasil. Ainda estamos passando pela turbulência, mas acreditamos que, entre os países em desenvolvimento, a América Latina está entre os que se recuperam mais rápido do efeito de uma crise. Tivemos que abaixar nossas tarifas, e agora já estamos – lentamente – conseguindo aumentar o valor do ticket médio”, enfatiza.

“Visto deveria ser liberado para americanos”, afirma Trinca – O diretor afirmou que a exigência de vistos para entrada de americanos no Brasil deveria cair, mesmo que a contrapartida não aconteça. “O visto dificulta a vinda de americanos para o Brasil. Além disso, poucos americanos vêm ao País com a intenção de morar, enquanto a recíproca é mais presente”, finaliza.

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