Lufthansa faz proposta para encerrar greve que custa até US$ 16 milhões/dia

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Pilotos querem um contrato que promete melhorias anuais nos salários

O Grupo Lufthansa passa por momentos conturbados neste segundo semestre. É a segunda vez, em menos de 15 dias, que pilotos da maior companhia aérea da Alemanha cruzam os braços e cancelam, consequentemente, a decolagem de milhares de voos. Ao todo, mais de 345.000 passageiros já foram afetados com as greves deste mês de novembro, como já noticiado aqui mesmo pelo ME. Nesta quarta-feira (30), a Lufthansa parece ter perdido a paciência e modificou a oferta para os pilotos, a fim de dar um ponto final nesta disputa de prejuízos milionários.

Em média, a cada dia de paralisação a Lufthansa arca com prejuízos que variam de US$ 10 a 16 milhões de dólares. Por conta disso, decidiu fazer uma nova oferta, que pode ser considerada uma melhoria da antiga proposta, que oferece um aumento de 4,4% no salário até meados de 2018, com um pagamento único, ainda sem data definida, referente a 1,8 salários mensais em relação aos salários anteriores. Em nota, o sindicato que representa os pilotos, conhecido como Vereinigung Cockpit (VC), afirma que a “Lufthansa não estaria disposta a ajustar o salário dos pilotos por mais de cinco anos, que seria de 22% durante os próximos cinco anos”.

Nessa quarta-feira, por exemplo, a Lufthansa já cancelou 890 voos, afetando mais de 98.000 passageiros. Ao todo, nos últimos 15 dias, a greve afetou cerca de 4.461 voos, causando transtornos para um total de 525.000 passageiros. Desde 2014, esta é a 15° paralisação. Em 2015, por exemplo, a Lufthansa arcou com prejuízos de 231 milhões de euros por causa das greves, cancelando mais de 7.748 voos.

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