Futurecom 2016: Vivo lança app de séries originais para celular …

Uma semana depois de anunciar o serviço de streaming de músicas e vídeos de música WatchMusic, a Vivo anunciou o lançamento do segundo serviço da francesa Vivendi, o Studio+. Trata-se de um aplicativo para streaming de séries originais, produzidas, roteirizadas e filmadas especialmente para smartphones. São séries com 10 episódios de 10 minutos de duração em cada capítulo, mas filmadas em HD e preparadas para serem transmitidas em qualquer dispositivo, até mesmo em uma TV de alta definição. Isso porque, como explica Dominic Delport, presidente de conteúdos da Vivendi, o conteúdo pode ser baixado pelo usuário para assistir tanto no smartphone quanto em tablets e TV, através de serviços como o Chromecast, por exemplo.

“O Brasil é um país vibrante, sempre em movimento, e 60% dos usuários de smartphones consomem vídeos curtos diariamente, mas até então não havia ofertas de conteúdos curtos premium. Esse formato de 10 minutos é o tempo que o usuário tem para assistir a um episódio quando está preso no trânsito, ou esperando atendimento em um banco ou consultório médico. Investimos US$ 40 milhões para criar o primeiro estúdio mobile first e além do Brasil, temos ambição de expandir para a América Latina e a outras regiões do mundo”, conta o executivo francês. A Vivendi tem acordo de exclusividade de três anos com a Vivo no Brasil, mas o acordo com a Telefónica prevê o lançamento do serviço em outros mercados da Movistar na região latino-americana, alguns com exclusividade e outros podendo ter até mais duas operadoras. O executivo da Vivendi não detalhou os países da América Latina com exclusividade, mas revelou que Argentina, México, Peru, Chile e Colômbia estão prontos para lançar o Studio+ nos próximos dias.

Para o presidente e CEO da Vivo, Amos Genish, o lançamento do Studio+ é parte da transformação da Telefônica para se tornar uma operadora mais digital, juntando-se a outros serviços inovadores sobre as redes de banda larga da tele como os de educação e segurança. “Esses serviços já geram R$ 1 bilhão em receitas, que vêm crescendo dois dígitos a cada ano. São os serviços que mais crescem na Vivo e vão continuar crescendo nos próximos anos”, revela Genish. O executivo lembrou também que o serviço Vivo Ads, em que o usuário assiste a um anúncio em troca de pacotes de dados de 30 MB ou 50 MB, lançado em junho, já tem hoje 30 milhões de clientes.
Christian Gebarra, vice-presidente de marketing e vendas da Vivo, lembra que a operadora oferece hoje quase 80 serviços em cima da rede de dados, “quase sempre através de parceiras”. São cursos de idiomas, seguros, segurança, saúde e entretenimento. “Hoje 40 milhões de clientes da Vivo têm ao menos algum dos nossos serviços”, revela.
O aplicativo pode ser baixado para iOS e Android e custa R$ 3,99 por semana para clientes pré-pagos ou R$ 12,90 ao mês faturados diretamente na conta telefônica dos clientes pós-pagos. Inicialmente o Studio+ chega com 15 séries, em seis idiomas, dubladas ou com áudio original e legendas, incluindo a primeira série brasileira original para smartphones “Crime Time: hora de perigo”. A Vivo, por contrato, deve anunciar uma nova série por semana até o final do ano, mas esse número pode aumentar dependendo do sucesso do serviço no mercado brasileiro. Deport, da Vivendi, lembra que as séries brasileiras ganharão um canal de distribuição imediata com o app Studio+ em todos os países em que o serviço já está disponível.

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