A TAAG passa por um momento conturbado após a decisão da Emirates de se retirar da gestão. Nesta quinta-feira (13), o presidente angolano José Eduardo dos Santos decidiu afastar toda a administração da companhia. A Emirates optou pela saída unilateral devido às dificuldades no repatriamento das receitas das vendas em Angola.
O anuncio de que a administração da TAAG tinha sido afastada por decreto presidencial chegou através de um comunicado enviado à Lusa pela Casa Civil do Presidente da República de Angola, logo após a Emirates anunciar o “fim imediato” do contrato de concessão para a gestão da companhia angolana.
No decreto que afasta a administração da TAAG, José Eduardo dos Santos anuncia também à nomeação de uma nova comissão de gestão para “assegurar a continuidade da atividade” da transportadora, coordenada por Joaquim Teixeira da Cunha, antigo presidente do conselho de administração da empresa.
A Emirates decidiu “tomar medidas no sentido de reduzir a sua presença em Angola”, explicando ainda que pretende reduzir de cinco para três o número de frequências semanais para Luanda. O objetivo do contrato até então era que a companhia angolana viesse a apresentar resultados operacionais positivos de 100 milhões de dólares até 2019, tendo a Emirates escolhido Peter Hill para assumir a liderança do conselho de administração.