Boeing fechará 1° semestre com mais de 2.000 demissões concretizadas

Salt Lake City Boeing Office K64512

Demissões têm motivos operacionais e econômicos

Um e-mail enviado pelo VP de Engenharia da Boeing, John Hamilton, na última segunda-feira (17), coloca centenas de postos de trabalho em xeque. De acordo com a nota divulgada, “centenas de engenheiros empregados” serão dispensados no dia 23 de junho por razões relacionadas à finalização de desenvolvimento de certas aeronaves e à economia não tão favorável para a fabricante norte-americana. O plano é reduzir o tamanho do staff por conta do aumento da concorrência mundial e pela desaceleração das vendas de aeronaves.

“Em um esforço contínuo de aumentar nossa competitividade geral e investir em nosso futuro, estamos reduzindo custos e ajustando os postos de trabalho aos nossos objetivos dentro do mercado”, disse a Boeing, em nota. Uma teoria para esta demissão em massa também tem a ver com o término do desenvolvimento do novo B737 MAX e do B787-10 Dreamliner, além do desenvolvimento do B777X também já ter entrado em fase final. Isto significa que, daqui para frente, a fabricante precisaria de menos engenheiros na criação de novas aeronaves e suas variantes.

Entre motivos econômicos e operacionais, a Boeing ultrapassará as 2.000 demissões somente neste semestre. No começo do ano, 1.800 trabalhadores aceitaram ofertas e foram demitidos de forma voluntária. Em março, outra leva de 245 trabalhadores foram demitidos, desta vez de forma involuntária. Após os três cortes em seis meses, a Boeing agora afirma que não vê necessidade de realizar mais demissões em um futuro próximo.

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