7 dicas para economizar em Buenos Aires

O pessoal do blog Wanderluster selecionou sete dicas para os viajantes que pretendem ir a Buenos Aires economizarem dinheiro. Confira abaixo.

1 – Leve real em notas altas

A Argentina possuí uma lei chamada Cepo Cambiário, que tem o objetivo de reter dólar no país para impedir que a moeda desvalorize mais. Isso porque eles importam mais do que exportam, e a lei busca compensar esse déficit. Para isso, fica impedida a compra de dólar dentro do país, fazendo com que todo dólar que entre, fique. Mas há dois anos, a lei foi um pouco modificada e agora é possível comprar dólar em alguma quantidade e em lugares muito específicos.

Foto: Gisela Giardino/Flickr

 

Como toda lei proibitiva, teve como consequência a criação de um mercado negro para atender àqueles que a desejassem burlar. São cambistas que trocam real, dólar e outras moedas por peso e vice-versa, ao preço de uma outra cotação, chamada dólar blue. A verdade é que esses caras facilitam muito a nossa vida pois a cotação deles é cerca de 50% maior do que a oficial. Como esse mercado tem muita força na Argentina, dizem que há, inclusive, um banco central do mercado negro, e a cotação diária pode ser achada em diversos sites.

Foto: Victor/Flickr

 

É muito fácil encontrá-los, eles ficam na rua Florida, uma das principais ruas turísticas de Buenos Aires (visite-a primeiro e troque seus reais), e atraem os turistas gritando “cambio, cambio”. É importante que você fale com alguém que te leve a uma loja e só entregue seu dinheiro depois de chegar lá. Outra coisa importante é levar notas de R$ 100, elas são mais valorizadas e podem ser trocadas por um pouco mais.

2 – Não leve Travel Money, ou cartões de débito e crédito

Hoje em dia, o Travel Money tem IOF igual ao do cartão de crédito, apesar de você ter que depositar o dinheiro antes. Isso faz com que ele já não valha a pena em nenhum caso, pois tem o lado negativo do débito e do crédito. Assim, é mais válido pedir um cartão internacional ao banco.

No caso da Argentina, por conta do que foi explicado no tópico anterior, o melhor é não levar nenhum deles, se for possível evitar. Quando você usa cartões na Argentina, você paga a cotação oficial e ainda uma taxa de IOF, fazendo com que você tenha um prejuízo de 60% ou mais.

3 – Ande a pé

Buenos Aires é um lugar ótimo para se andar a pé pois, onde há um ponto turístico, há vários. O site Buenos Aires Turismo (www.buenosairesturismo.com.br) preparou alguns roteiros a pé separados por bairros. Os roteiros parecem muito longos mas muitos pontos são só para olhar e saber que existe, alguns são fachadas, outros esculturas e por ai vai. Além disso, inclui os museus mais famosos, e diversas praças para sentar e relaxar. Cada roteiro pode ser feitos em um período, apesar de serem um pouco cansativos.

4 – Ande de bike

Foto: Vcheregati/Flickr

 

Ou, como diriam: “ande de bici”. Buenos Aires oferece bicicletas por até meia hora, que podem ser renovadas caso não haja ninguém na fila. São as Ecobici, ou Bici Amarilla, como eles costumam chamar. No site do governo, você pode encontrar informações sobre os documentos necessários para estrangeiros, os pontos e os horários para aluguel (http://www.buenosaires.gob.ar/ecobici). O processo todo é bem simples e as pessoas que trabalham, em geral jovens, costumam ser bem gentis. Lembre-se, não atrase(!), isso te deixará impossibilitado de alugar por um tempo. 

5 – Use o transporte público

O transporte público na Argentina tem subsídio do governo, o que faz com que fique muito mais barato. Além disso, eles usam um cartão chamado SUBE, parecido com um bilhete único, que dá desconto nas passagens. Esse cartão pode ser comprado em bancas e lojas de conveniência e são carregados no metrô.

Para o metrô, o SUBE é legal porque dá desconto, mas para o ônibus, ele é imprescindível. Isso porque você só pode pagar com moedas – que estão escassas por conta da desvalorização, que faz com que as coisas custem valores inteiros (cinquenta centavos de peso, equivale a 10 centavos nossos, não vale a pena colocar valores quebrados na maioria dos produtos). Além disso, o trem deles também é bem barato e fica mais barato com o SUBE.

6 – Se for ao Tango, pesquise antes

Foto: Prayitno/Flickr

 

A maioria dos tangos têm sites onde se pode comprar o ingresso. Entretanto, comprado no site, além de toda a taxa do cartão e a perda na conversão, os ingressos são mais caros do que em outros pontos. No geral, se o ingresso for comprado em hotéis, é possível obter descontos de 10 a 20%. Se você for a alguma dessas agências que vendem pacotes turísticos, exagere um pouco esse desconto do hotel e pergunte se eles podem fazer melhor. Acredite, eles sempre podem! Isso vale também para todos os passeios oferecidos na cidade. Existem várias dessas agências na Rua Florida (onde sugerido a troca do real por peso).

7 – Se for a Sacramento (Uruguai), vá de Buque Bus

Foto: Rod Waddington/Flickr

 

A empresa está localizada na Drassena Sur, zona menos turística do que das outras empresas localizadas na Drassena Norte. É a empresa mais barata e a única que aceita pagamento com peso (as outras só aceitam que estrangeiros paguem em dólar ou cartão), o que barateia ainda mais.

Por Natasha Scavone, do blog Wanderluster

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