Vale do Itararé é opção de ‘folga’ com trilhas, cachoeiras e cânion

O Vale do Itararé, região cercada pela Mata Atlântica em Itararé (SP), possui diversas atrações para turistas: são passeios de trilha, cachoeiras e cânions. Para os aventureiros e apaixonados pela natureza, as possibilidades são muitas.

Apesar de esbanjar belezas naturais, o local é ainda pouco explorado. Ele fica na divisa dos estados de São Paulo e Paraná: são 311 quilômetros de Curitiba (PR) e 339 da capital paulista.

A trilha é um dos passeios mais procurados. O caminho conta com trechos de pântanos e é geralmente feito de carro. As dificuldades para passar pelo local são compensadas pela visão privilegiada durante o trajeto. “O ar puro, a sombra, o sol gostoso do interior. É maravilhoso”, diz o turista Rafael Ferreira, de São Paulo (SP).

Em uma das trilhas um dos destaques é o túnel ferroviário Fábio Rego. Durante anos, o local foi uma das principais ligações com o Uruguai. O trem de passageiros fazia o trajeto São Paulo – Montevidéu entre as décadas de 40 e 50. Ele tem um quilômetro de extensão e é todo construído de pedra. Do lado de dentro, a escuridão é completa. Nas paredes, os detalhes chamam a atenção da construção. “A entrada na trilha toda alagada, quando entra dá de cara com um túnel lindo. Recomendo 100%”, afirma uma turista.

Cânion do Jaguaricatú é uma das atrações do Vale do Itararé (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Cânion do Jaguaricatú é uma das atrações do
Vale do Itararé (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)

O Cânion do Jaguaricatú é parada obrigatória para o turista. Os 25 quilômetros de estrada de terra são recompensados por uma visão privilegiada. O local é o oitavo maior do mundo em extensão de área verde, conta o guia turístico Renato Antunes Soares. “São paredões de 100 a 200 metros com vegetação preservada. Começa em Curitiba na Serra da Graciosa, com paredões de arenito, passa por Castro e se destaca mais em Itararé que são os cânions mais expostos”, diz.

Pra quem prefere algo mais tranquilo, as 13 cachoeiras da região não decepcionam. Um das preferidas é a Cachoeira do Sobradinho. São 45 metros de queda d’água. Cercado de pedra e areia o local forma uma praia natural, por isso é muito frequentado pelos turistas.

No rio verde, a aventura fica por conta do bóia-cross. São 5 quilômetros com trechos que alternam tranquilidade e emoção. São três horas de descida pelo rio. O custo é de R$ 50 por pessoa, incluindo equipamentos e instrutor. “Um lugar perfeito, com águia cristalina, vale a pena viajar e conhecer a região. As quedas são fantásticas, dão medo no inicio, mas depois passa”, afirma o professor Alisson Ferreira.

Cachoeira do Sobradinho tem 45 metros de queda d'água (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)Cachoeira do Sobradinho tem 45 metros de queda d’água (Foto: Cláudio Nascimento/ TV TEM)

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