Ryanair cede à pressão e desiste de negociação com Alitalia; saiba mais

Ryanair CEO Michael O'Leary gestures during a news conference in Madrid, September 20, 2012. Ryanair has welcomed a meeting between Irish and Spanish aviation authorities to resolve a dispute between the airline and the Spanish government over safety standards. Ryanair has accused the Spanish aviation authorities of falsifying information on incidents involving its planes, an accusation Spanish officials have rejected.  REUTERS/Paul Hanna  (SPAIN - Tags: TRANSPORT TRAVEL BUSINESS)

Michael O’Leary terá que arrumar a casa antes de investir

As recentes e graves falhas nas operações da Ryanair acabaram custando caro às suas projeções. Na última semana, a low-cost irlandesa anunciou sua retirada imediata da corrida para garantir certa participação na Alitalia. Como divulgado pelo ME, a credibilidade e legitimidade da low-cost foi colocada a prova pela Alitalia por conta dos exatos 702 voos para a Itália que serão cancelados até o fim de outubro. Na ocasião, dúvidas sobre a capacidade da companhia de “reviver” a Alitalia começaram a surgir.

Em nota, a Ryanair disse que para corrigir totalmente o caos causado pelos voos cancelados decidiu descartar todo os interesses de sua administração, a começar pelo fim da possível negociação com a transportadora italiana. “Notificamos os executivos da Alitalia que não iremos mais manter nosso interesse na Alitalia ou realizar qualquer nova oferta pela companhia”, disse o CEO da Ryanair, Michael O’Leary.

A ideia da Ryanair com a possível aquisição da Alitalia era alimentar as rotas de longa distância da aérea italiana com suas operações domésticas e já capilarizadas por toda a Europa. Em outras palavras, a Ryanair poderia virar uma alimentadora oficial doméstica da Alitalia para a realização de voos internacionais de longa distância, um processo em que todas sairiam ganhando. No entanto, tudo “foi por água abaixo”.

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