Norwegian Air deve iniciar operações na Argentina em 2017; Brasil descartado

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O CEO Bjorn Kjos quer levar a Norwegian para os quatro cantos do mundo

A Argentina pode ter virado o novo foco de investimentos internacionais na América do Sul. Logo após anunciar investimentos superiores a US$ 1 bilhão em seus aeroportos, receber notícias boas com relação a retomada de voos e investimentos de companhias que lá operaram e anunciar a primeira ultra low-cost da história, o país pode receber uma companhia de peso que mexerá diretamente com o preço médio da tarifa: a Norwegan Air Shuttle.

O CEO da companhia confirmou os planos de criar uma base para suas aeronaves em Buenos Aires, com voos a partir de Oslo, Londres, Paris, Madri e Barcelona dentro desta sua nova fase de expansão para além da Europa. Com relação ao Brasil, o CEO não demonstrou qualquer interesse, embora já tenha conversado com outros países, como aconteceu com a própria autoridade chilena, sobre a abertura de possíveis rotas a partir de Santiago.

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Operações da Norwegian para Argentina devem ser realizadas por B787s

As operações para o país dos hermanos pode começar dentro de 12 meses, caso obtenha aprovação de todos os órgãos competentes, disse o CEO Bjorn Kjos. Para ele, a segunda maior cidade da América Latina também tem capacidade para se tornar um hub doméstico de operações. “A Argentina é uma jóia escondida com um largo potencial jamais visto, mas para atrair turistas é necessário ter voos baratos”, disse. Ele acredita que as tarifas podem cair para apenas 25% do que as companhias oferecem normalmente, cerca de US$ 300, enquanto as operações domésticas entre Córdoba e Buenos Aires, por exemplo, devem custar no máximo US$ 50 dólares.

Os planos ambiciosos da Norwegian farão a América do Sul ganhar, no mínimo, mais de 200 vagas de emprego, disse o CEO, o que seria muito bem-vindo pela Argentina, país que já passou por momentos piores dentro desta recessão vivida agora pelo presidente Mauricio Macri. A ideia da Norwegian Air é expandir seu modelo de baixo custos para voos intercontinentais a bordo de sua frota de B787s, que subirá para 42 unidades até 2020. Sem falar, claro, nos 30 A321neos adicionais que serão utilizados também em rotas de longa distância.

                                                                                                                                                            Fonte: Bloomberg

 

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