Todos os anos cerca de 8 milhões de toneladas de lixo plástico são lançadas nos oceanos. De acordo com estudo da Associação Educacional do Mar de Woods Hole, em Massachussetts (EUA), essa quantidade poderia cobrir 34 vezes toda a área da ilha de Manhattan, em Nova York, com uma camada de lixo à altura dos joelhos de uma pessoa.

Em sua passagem pela ilha West Fayu, uma ilha totalmente deserta das Ilhas Carolinas, na Micronésia, a família Schurmann, que está em sua terceira volta a mundo com a Expedição Oriente, pode constatar os efeitos devastadores do plástico.

Reprodução/Facebook/Família Schurmann

Família Schurmann encontra lixo plástico na ilha West Fayu, uma ilha totalmente deserta das Ilhas Carolinas, na Micronésia

Neste pequeno paraíso, eles encontram inúmeras garrafas plásticas trazidas pelas correntes marítimas.

“Simplesmente não acreditamos na quantidade de plástico que encontramos quando chegamos a West Fayu. Muitas vezes as pessoas não imaginam ou têm consciência de que um lixo jogado no mar pode viajar milhares e milhares de milhas, colocando em risco a vida marinha e poluindo um local lindo como este. Ficamos tão incomodados que recolhemos todas as garrafas plásticas e levamos ao veleiro Kat para compactar e guardar até chegarmos a um porto com local adequado para reciclagem. É o mínimo que podemos fazer para ajudar a preservar esse paraíso”, conta o capitão Vilfredo Schurmann.

Midway

Desde 2009, o fotógrafo norte-americano Chris Jordan vem registrando os efeitos do lixo, em especial o plástico, na vida dos albatrozes na ilha Midway, em pleno oceano Pacífico. Os pássaros confundem lixo com comida e como consequência, morrem.

Todo o trabalho agora vai virar um documentário intitulado “A Jornada Midway”. Segundo Chris, o objetivo e chamar a atenção para os efeitos devastadores do lixo que vem de várias partes do mundo por meio de correntes marítimas.