Este álbum da Pitty é um manifesto sobre violência contra mulher

Créditos: Divulgação / Plan International Brasil

A cantora participa de uma ação da ONG Plan International Brasil

  • “E se eu te dissesse que uma em cada três mulheres do mundo já sofreu violência física ou sexual? Na maioria dos casos, dentro dos próprios lares, pelos próprios parceiros. A violência contra meninas e mulheres não reconhece barreiras, portas, paredes ou portões.”

Quem começou a ouvir o novo álbum da Pitty, lançado nesta terça-feira, dia 28, foi surpreendido por 16 faixas que, no lugar de músicas, retratam o cruel cenário de violência contra a mulher no Brasil. A primeira das “canções” começa com o trecho citado acima e todas terminam com a seguinte mensagem, narrada pela cantora: “Vamos agir, vamos nos unir. Não vamos deixar nenhuma menina ou mulher para trás. Denuncie: Ligue 180“.

A ação, da ONG Plan International Brasil, faz parte da campanha “16 dias pelo fim da violência contra a mulher“. O período de ativismo ocorre entre duas datas importantes: 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

hoje é Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres. e fique atenta lá no Twitter e Face que na segunda-feira tem playlist especial sobre o assunto. A violência acontece no seu prédio. Na sua rua. Pode ser que aconteça na sua família, com a sua sobrinha, sua vizinha, sua colega de trabalho, sua chefe, a chefe de sua chefe, uma juíza, enfim. Pode ser que aconteça com você. Ainda temos um longo caminho até realmente reestruturar o funcionamento da sociedade para que seja igualitária e justa. – Trecho do texto de Clara Averbuck​ @caverbuck ????

A post shared by ⚡️PITTY⚡️ (@pitty) on Nov 25, 2017 at 9:45am PST

A campanha global, com duração de 16 dias, une diversos órgãos e ONGs em busca do mesmo objetivo: lutar contra a violência de gênero que afeta milhões de meninas e mulheres em todo o mundo. Na ação com a participação da Pitty, as faixas trazem textos narrados pela Luka, da 89 fm, e terminam com o alerta da artista.

Segundo Viviana Santiago, Gerente Técnica de Gênero da Plan International Brasil, o principal papel desempenhado pela iniciativa é o de sensibilizar a sociedade neste dia e trazer uma discussão próxima à vida cotidiana das pessoas. “Na tentativa de falar sobre a diversidade e a multiplicidade nas formas de ser mulher, nós evidenciamos as violências as quais essas mulheres são submetidas diariamente”, explica.

1/6

Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

2/6

Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

3/6

Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

4/6

Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

5/6

Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

6/6

Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

.catraca-theater-inner > ul {
width: 600% !important;
}

.catraca-theater > .catraca-theater-inner > ul > li {
width: 16.666666666667% !important;
border: none !important;
box-sizing: border-box;
}

.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-1-2:checked~.catraca-theater-inner > ul { left: 0;}
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-2-2:checked~.catraca-theater-inner > ul { left: -100%;}
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-3-2:checked~.catraca-theater-inner > ul { left: -200%;}
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-4-2:checked~.catraca-theater-inner > ul { left: -300%;}
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-5-2:checked~.catraca-theater-inner > ul { left: -400%;}
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-6-2:checked~.catraca-theater-inner > ul { left: -500%;}
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-1-2:checked~.arrow-2,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-2-2:checked~.arrow-3,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-3-2:checked~.arrow-4,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-4-2:checked~.arrow-5,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-5-2:checked~.arrow-6,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-6-2:checked~.arrow-7,dumb {
right: 8%;
display: block !important;
}

.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-2-2:checked~.arrow-1,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-3-2:checked~.arrow-2,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-4-2:checked~.arrow-3,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-5-2:checked~.arrow-4,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-6-2:checked~.arrow-5,
.catraca-theater input[type=radio]#theater-btn-7-2:checked~.arrow-6,dumb {
left: 8%;
display: block !important;
-webkit-transform: scaleX(-1);
-moz-transform: scaleX(-1);
-ms-transform: scaleX(-1);
-o-transform: scaleX(-1);
transform: scaleX(-1);
}]]>

  • Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

    1/6

  • Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

    2/6

  • Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

    3/6

  • Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

    4/6

  • Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

    5/6

  • Crédito da imagem: Divulgação / Plan International Brasil

    6/6

De acordo com a especialista, a organização busca alertar que a violência não está apenas na vida das mulheres adultas, mas também na das meninas. “O enfrentamento da violência contra a mulher é necessário para que a gente atue na desnaturalização dessa violência. Por exemplo, é normal atualmente que um homem seja agressivo e que as mulheres sejam assediadas na rua”, completa.

Ouça a playlist completa aqui:

  • Leia mais:

12 músicas que reproduzem machismo e violência contra a mulher

Imagem AutorImagem Autor

Feminista, vegetariana e repórter de Cidadania no Catraca Livre. (“nossas costas / contam histórias / que a lombada / de nenhum livro / pode carregar” – Rupi Kaur)

+ posts do autor

Pin It

Comments are closed.