BITmagazine discute Cidades Inteligentes em painel na Futurecom …

Em painel realizado durante o penúltimo dia da Futurecom 2015, a B!Tmagazine recebeu executivos das empresas Ericsson, Huawei, IEEE, Deloitte e PromonLogicalis para discutir o conceito de Cidades Inteligentes e como este pode ser usado para melhorar a vida dos cidadãos.

Mediados pela jornalista Solange Calvo, os participantes foram uníssonos em afirmar que as tecnologias já existem e podem ajudar muito no desenvolvimento das cidades, mas é preciso dar o pontapé na execução desses projetos.

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“O conceito existe há muito tempo, desde 1995 na Suécia com os primeiros serviços usando tecnologias inteligentes. Mas até hoje ainda vemos a falta de uma integração dessas plataformas, como o uso de uma única central para monitorar serviços”, afirmou Alberto Rodrigues, diretor de IoT da Ericsson.

O monitoramento das Cidades Inteligentes em uma única central proporcionaria uma sinergia de projetos e canalizaria esforços no desenvolvimento de plataformas integradas. “É importante conseguir juntar administração pública, planejamento urbano e tecnologia dentro do conceito, mas é essencial que o cidadão seja o foco principal ao se pensar em soluções integradas”, pontuou Lucas Pinz, gerente sênio de tecnologia da PromonLogicalis.

Embora o conceito necessite pensar o cidadão como foco principal, também é preciso capturar o valor de cada solução para as empresas desenvolvedoras. “Sem isso o projeto corre o risco de não sair do papel. O desafio no Brasil é justamente o de mostrar os benefícios financeiros para as empresas e justificar o investimento”, disse Marcia Ogawa, sócia-líder de TMT da Deloitte.

Projetos

Também foi consenso que os ecossistemas inteligentes precisam se movimentar e não esperar a definição de padrões para serem executados. “Cada cidade faz uso da tecnologia por diferentes razões, pois cada uma tem sua característica. Claro que há problemas comuns entre os seres humanos, mas o planejamento deve ser feito e pensado por cada cidade”, afirmou Raul Colcher, membro sênior do IEEE.

Os executivos apontaram a área de mobilidade urbana como o tema mais delicado no Brasil dentro dos temas de Cidades Inteligentes. E reforçaram a importância de envolver o meio acadêmico para fomentar e estimular pesquisas tecnológicas, e da colaboração de empresas para pensar soluções nos planejamentos urbanísticos.

“Plataformas de Cidades Inteligentes ajudam no surgimento de aplicações e ferramentas voltadas para a melhoria da qualidade de vida. Por isso, abrir o ecossistema permite que o governo não seja o único responsável em desenvolver e pensar essas mudanças”, disse Anderson Tomaiz, gerente sênior de soluções da Huawei.

Além disso, para os participantes, os smartphones terão papel fundamental no gerenciamento das Cidades Inteligentes e o uso desses dispositivos facilitará a participação dos usuários na cidade, uma vez que a Internet das Coisas se comunica com diversas plataformas. “O smartphone será a interface do usuário com a cidade e dará voz a este cidadão”, concluiu Rodrigues.

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