Veja 7 dicas para economizar em Nova York

A famosa frase “quem converte não se diverte”, proferida por 10 entre 10 turistas de férias no exterior, fazia mais sentido e tinha mais graça quando o real valia 2 por 1 em comparação com o dólar. Ultimamente invoco esse pensamento em raros momentos quando me convenço de que pequenos luxos valem a pena. Mas fora uma ou outra exceção, a minha regra número 1 aqui em Nova York é economizar ao máximo e buscar sempre as promoções e atrações gratuitas.

Nova York e a arte de rua, at mesmo no choNova York e a arte de rua, at mesmo no cho

Créditos: Débora Costa e Silva

Nova York e a arte de rua, até mesmo no chão

Vir para a cidade mais cara do mundo em plena crise econômica no Brasil é meio loucura (uma loucura boa, que faz valer cada centavo) mas também não é preciso gastar fortunas em drinks e sapatos, né? É super possível economizar por aqui – inclusive o que não faltam são passeios e atrações gratuitas. Algumas dicas simples já podem mudar a sua estada em Nova York e te impedir de decretar falência, quer ver?

Time Out

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Créditos: timeoutny

A revista ‘Time Out Nova York’ é semanal e gratuita. Foto: Reprodução/Time Out

As coisas mais divertidas e inusitadas que fiz por aqui foram dicas da revista. A publicação é gratuita e semanal e traz um catálogo bem completo de atrações culturais, bares, festas, restaurantes, além de entrevistas, dicas LGBT e de paquera. Fique ligado na seção “To Go Free”, onde ficam os destaques de atividades gratuitas no período. Vale dar uma olhada geral com atenção porque muitas vezes têm indicações gratuitas dentro de outras seções ou atrações não muito caras.

A revista impressa sai todas as quartas-feiras e há diversos pontos de distribuição por Manhattan (veja aqui o mapa), mas caso você prefira a versão digital, o site deles oferece várias possibilidades de pesquisa e arquivo de matérias antigas. Para completar, recomendo também baixar o aplicativo da Time Out. Faço buscas selecionando “When” (Today) + “Price” (Free + $) para ver o que tá rolando quase todos os dias e isso ajuda muito a incrementar o roteiro. Já descobri festa temática da Madonna, filmes gratuitos nos parques, passeio de caiaque e a lista segue.

Walking Tour

Mural grafitado na E Houston Street, na esquina com a Bowery, em Manhattan. Foto: Dbora Costa e SilvaMural grafitado na E Houston Street, na esquina com a Bowery, em Manhattan. Foto: Dbora Costa e Silva

Créditos: Mural grafitado na E Houston Street, na esquina com a Bowery, em Manhattan. Foto: Débora Costa e Silva

Mural grafitado na E Houston Street, na esquina com a Bowery, em Manhattan. Foto: Débora Costa e Silva

Para quem não quer só andar a esmo e prefere conhecer a cidade com um guia, indo direto ao ponto, a melhor dica é participar dos walking tours. Fiz alguns desses passeios na Europa e adorei, funcionou bem para os primeiros dias, quando ainda estava me situando, além de que os guias sempre contam histórias bacanas e curiosas. Aqui em Nova York tem a Free Tours By Foot, que oferece vários roteiros separados por temas e bairros, tanto em inglês quanto em espanhol.

A boa notícia? Você paga o quanto quiser pelo serviço. Faça a reserva pelo site com antecedência de no máximo um dia e,caso não consiga ir, avise-os o quanto antes. Afinal, não é porque é praticamente de graça que o esquema tem que virar bagunça, né? Inclusive, não seja deselegante e dê uma gorjeta bacana para o guia, o serviço é voluntário e fica chato não pagar nada.

Museus

Vista de um dos ptios do Whitney Museum, no Meatpacking District, em Manhattan. Foto: Dbora Costa e SilvaVista de um dos ptios do Whitney Museum, no Meatpacking District, em Manhattan. Foto: Dbora Costa e Silva

Créditos: Vista de um dos pátios do Whitney Museum, no Meatpacking District, em Manhattan. Foto: Débora Costa e Silva

Um dos pátios do Whitney Museum, no Meatpacking District, em Manhattan. Foto: Débora Costa e Silva

Não deixe de visitar museus porque você precisa economizar! Aqui em Nova York, quase todos os espaços oferecem entrada gratuita (no esquema “pague o quanto quiser”) em dias e horários específicos. Ficam mais lotados? É óbvio, mas ainda assim dá para aproveitar bastante. Veja abaixo a lista de dias e horários em que a entrada é livre nos seguintes museus:

Terça-feira:
9/11 Memorial Museum (5-8 pm)
Brooklyn Botanic Garden

Quinta-feira:
New Museum (7-9 pm)
International Center of Photography (6-9 pm)

Sexta-feira:
MoMA (4-8 pm)
Whitney Museum of American Art (7-9:30 pm)
Museum of the Moving Image (4-8 pm)

Sábado:
Guggeinheim Museum (17h45 – 19h45)

Domingo:
The Frick Collection (11h – 13h)

Nos museus abaixo, a entrada é livre (ou você paga o quanto quiser) todos os dias:

MET – Metropolitan Museum of Art
American Museum of Natural History
Brooklyn Museum

Aulas de inglês

Biblioteca Pblica de Nova York, rodeada de jardins, oferece aulas de ingls gratuitas. Foto: Dbora Costa e SilvaBiblioteca Pblica de Nova York, rodeada de jardins, oferece aulas de ingls gratuitas. Foto: Dbora Costa e Silva

Créditos: Biblioteca Pública de Nova York, rodeada de jardins, oferece aulas de inglês gratuitas. Foto: Débora Costa e Silva

Biblioteca Pública de Nova York oferece aulas de inglês gratuitas. Foto: Débora Costa e Silva

Se você vai passar um tempo mais longo em Nova York e quer dar uma melhorada no seu inglês, recomendo testar as aulas gratuitas na Biblioteca Pública de Nova York. Há estudantes de diversos níveis e aulas todos os dias. Além de praticar o idioma, você pode conhecer outras pessoas e aproveitar para visitar o edifício, que é lindíssimo e já serviu de cenário para inúmeros filmes e séries.

Para ver mais dicas de como economizar em Nova York, clique aqui e leia o post completo na página do Papetes pelo Mundo. Acompanhe o site também em sua página no Facebook.

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