Pesquisa da CNC confirma melhora na perspectiva de vendas no comércio

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A perspectiva da melhoria no indice de confiança do comércio foi confirmada na pequsa da CNC

A confiança dos comerciantes, incluindo na área do Turismo, aumentou 18,4% em relação a janeiro de 2016, segundo o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado nesta  quarta feira (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É a sétima taxa positiva nesta base de comparação. Registrando 95,7 pontos numa escala de 0 a 200, o índice teve queda de 2,3% na comparação mensal com ajuste sazonal, interrompendo uma sequência de sete altas consecutivas e estabilidade no final de 2016.

“As incertezas quanto à recuperação do mercado de trabalho e da atividade econômica têm injetado cautela nos tomadores de decisão do comércio e do setor produtivo como um todo”, aponta a economista da CNC Izis Ferreira.Em relação a dezembro passado, no entanto, o componente teve queda de 6%, na série com ajustes sazonais. A percepção do comércio varejista quanto às condições atuais da economia piorou em janeiro (-10,6%), assim como em relação ao desempenho do comércio (-5,1%) e ao da própria empresa (-4,0%). A proporção de comerciantes que avaliam as condições econômicas atuais como “piores” também aumentou, chegando a 81,4% dos varejistas.

O índice que mede as expectativas do empresário do comércio, incluindo prestadores de serviços na área do turismo alcançou 142,8 pontos. Na comparação anual, as expectativas cresceram 18,3%. Na avaliação de 75,5% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos meses. Já na passagem mensal, as expectativas apresentaram queda de 1,4%, com ajuste sazonal, interrompendo o ciclo de crescimento das expectativas dos comerciantes observado durante todo o ano de 2016.Para a CNC, as reformas e medidas de ajuste em andamento no Congresso propiciam um ambiente mais favorável aos investimentos e ao crescimento. No entanto, o resultado negativo das expectativas em janeiro mostra que, no curto prazo, seguem ausentes fatores que indicam retomada da atividade do comércio.

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