Para ampliar os negócios globais, Facebook chega à África

Para ampliar os negócios globais, Facebook chega à África

O Facebook se prepara para abrir sua primeira operação no continente africano. A operação da companhia terá base em um subúrbio de Joanesburgo, na África do Sul, e será comandada por Nunu Ntshingila, chairman da Ogilvy Mather no país, com mais de 15 anos de atuação na agência no currículo.

A missão de Nunu será desafiadora. Além de auxiliar a expansão da rede social no mundo – que depende do aumento da base de usuários para ampliar sua comercialização aos anunciantes, que já respondem por 90% das receitas da rede social – a empresa também terá de lidar com as barreiras de infraestrutura e sociais da África.

Grande parte do continente africano ainda está em um estágio pouco evoluído no que diz respeito à distribuição de conexão à internet. E, embora a conexão mobile esteja em fase de expansão, os pacotes de dados são caros e os smartphones ainda são pouco difundidos ente a população que acabam utilizando celulares mais simples, cujos sistema não permitem o funcionamento do app do Facebook.

“Essa é uma das regiões de onde virão nossos próximos 1 bilhão de usuários. Não estar na África seria uma grande oportunidade perdida”, comentou Nicola Mendelsohn, vice-presidente do Facebook para a Europa, Oriente Médio e África.

Para conquistar justamente esses usuários que não podem arcar com os altos custos dos dados móveis ou que vivem em regiões com conexão de internet ruim, o Facebook está fazendo parceria com operadoras locais de telefonia, a fim de oferecer o que se conhece por Internet.org, um sistema de conexão que permite às pessoas navegar gratuitamente no Facebook e em dezenas de outros sites selecionados. E, também, a rede social planeja introduzir na região o Facebook Lite, uma versão mais leve e simplificada do app da rede social, que consome menos dados.  

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