País conta com mais de 21.000 aeronaves civis

Enquanto a indústria comercial de aviação brasileira segue registrando resultados negativos, com relação a oferta de voos, taxa de ocupação, demanda de passageiros, custos e receitas operacionais, a frota total de aviação civil (aviação geral, experimental e comercial) teve um crescimento de 2,2% em 2015, resultando em um total de 21.867 unidades espalhadas pelo país. A frota comercial, por sua vez, chegou a 727 aeronaves, após ganhar 53 unidades novas, oito usadas e aposentar, classificar ou cancelar outros 58 equipamentos.

Os dados estão na primeira edição do Anuário Brasileiro de Aviação Civil, lançado pelo IBA (Instituto Brasileiro de Aviação) nesta terça-feira (20/12), e mostram que o maior crescimento foi registrado na frota de aeronaves experimentais, principalmente na classe de aviões convencionais, onde foram incorporadas 215 unidades. A aviação geral, por sua vez, apresentou aumento de aviões convencionais, de 10.894 em 2014 para 11.085 em 2015, helicópteros, de 2.150 para 2.151 em 2015 e turboélices, de 1.210 para 1.254. Apesar deste crescimento, a movimentação de aviação comercial e aviação geral registraram queda de 5%, de 2,7 milhões para 2,6 milhões de operações em 2015. Ao todo, são 727 aeronaves comerciais registradas no Brasil até 2015. A grande parte deste conjunto (242 unidades) tem uma idade média menor do que 06 anos, o que mostra o investimento contínuo das quatro maiores companhias do país (Azul, Avianca, Gol e Latam).

Aeronaves comerciais

No Brasil, quem lidera é a Boeing. São 228 aeronaves norte-americanas no espaço aéreo brasileiro até 2015, com a Airbus em segundo lugar (185 unidades). A Embraer fecha o TOP 3 com incríveis 142 aeronaves em serviço, com destaque para a Azul que opera a aeronave em boa parte dos seus voos. Ao todo, em 2015, essas aeronaves foram responsáveis por transportar a maior parte dos 109 milhões de passageiros, com uma movimentação geral da aviação civil que chegou a 2,6 milhões de operações.