Fim do “jeitinho” e métricas de retorno serão tendências no mercado Mice

Alexis Pagliarini, Wilson Ferreira Júnior, Juliano Lissoni, Juan Pablo de Vera e Alberto Moane participaram do primeiro painel

Os profissionais de eventos que participaram do primeiro painel do Congresso Mice Brasil foram unânimes em afirmar que um dos principais problemas do mercado de eventos no país está na falta de planejamento e profissionalismo. O mediador Alexis Pagliarini destacou que um país que recebe megaeventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos deve investir mais em qualificação. Para ele, o mercado amadureceu, mas precisa ampliar a qualidade.

“Precisamos investir mais na qualificação dos profissionais e ao mesmo tempo prazos mais factíveis. Dar um jeito não deve ser a única qualidade”, afirmou o executivo. “Não podemos depender apenas disso, Mas por outro lado, a rigidez exagerada também não funciona muito bem. Tem que ter flexibilidade, mas com alguns princípios”, complementou.

Outra necessidade do mercado, na opinião do executivo, é a métrica de retorno. Além do já conhecido Return on Investiment (ROI), ele afirma ser preciso medir o que chamou de Return on Magic (ROM). “Logística e planejamento são fundamentais, mas evento é emoção, por isso não podemos esquecer da mágica. Temos que fazer com que as pessoas sintam que valeu a pena estar lá”, explicou.

Pagliarini também destacou as rápidas mudanças do mercado e que as empresas devem se adaptar a elas. O terceiro conceito citado por ele para que o mercado avance é a união do mercado. “Deve haver uma concorrência saudável, mas as agências precisam estar alinhadas, com mais ética e respeito”, disse.

Também participaram do painel Wilson Ferreira, da Etna, Juliano Lissoni, da MPI, Juan Pablo de Vera, da Reed, e Alberto Monae, da Alatur JTB.

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