Expedição percorre 5 países da América Latina durante 20 dias

Com um total de 18 pessoas, distribuídas em cinco carros e três motos, a 4ª Expedição Interoceânica encerrou uma aventura que durou 20 dias e percorreu mais de 7 mil km em cinco países da América Latina.  O grupo saiu do Brasil, através do Acre, no dia 2 de janeiro, viajando pelo Peru, Bolívia, Chile e Argentina. A expedição retornou ao estado nesta quarta-feira (21).

Idealizada pelo empresário Oswaldo Dias, a expedição tem como objetivo promover a rota turística que vai da Amazônia até o Oceano Pacífico. “O grupo acredita no desenvolvimento da região. Nós temos potencial para o turismo, a logística e o comércio, nós precisamos ficar mais próximos desses países”, afirma. 

Para ele, através da expedição, é possível mostrar na prática como o estado acreano tem a capacidade de ser uma “porta de entrada” para os países andinos. ” Nós temos a oportunidade de mostrar para o povo acreano como é importante uma viagem internacional, partindo do Acre. Nós somos um estado pequeno, mas temos um grande diferencial: estamos muito próximo dos outros países”, acredita.

O empresário Cassiano Marques, um dos líderes do projeto, ressalta que o Acre precisa promover melhor a conexão através da rodovia interoceânica. “Em todos os lugares nós encontramos pessoas que não sabem, de modo geral, que é possível chegar ao Brasil através dessa estrada”, disse.

Salar de Uyuni foi um dos lugares que mais impressionou Siglia Abrahão. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)Grupo viajou pelo Salar de Uyuni, na Bolívia. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)

Experiência indescritível
A empresária Síglia Abrahão participou pela primeira vez da expedição. Ainda se acostumando com o fim da viagem, ela descreve com emoção dois lugares que lhe marcaram durante a aventura. O primeiro foi o Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo, localizada na Bolívia. “Nós olhamos aquela imensidão de sal, como a terra e o céu  se confundem na nossa vista, é a visão do infinito. Neste momento apenas agradeço a Deus por estar viva”, relata.

O segundo local foi o Vale da Lua, no deserto de Atacama, no Chile. “É um lugar que você entrega a sua alma e ela dissolve naquelas pedras, na catedral. A imagem do sol se pondo, com os relevos, as cores. É simplesmente indescritível”, diz.

Idário Café viajou de moto pelos cinco países  (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)Idário Café viajou de moto pelos cinco países.
(Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)

O jornalista Idário Café fez todo o percurso por moto. Ele já é acostumado a fazer este tipo de aventura no veículo. Para ele, o maior desafio  foi conseguir aguentar os diferentes climas durante a viagem. “Fomos da montanha ao deserto, são colinas totalmente diferentes e fomos avaliando a moto. Parte do grupo ia de carro, então não enfrentavam as mesmas dificuldades que eu”, disse.

Para as pessoas que gostam de aventura, ele dá um conselho para fazer viagens semelhantes. “É preciso de muito planejamento. Quem quer fazer uma viagem dessas, é necessário buscar informações, montar um roteiro e planejar”, afirma.

Grupo viajou pelo Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)Grupo viajou pelo Salar de Uyuni, a maior planície de sal do mundo. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)

Expedição também viajou pelo deserto do Atacama, no Chile. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)Expedição também viajou pelo deserto do Atacama, no Chile. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)

No chile, grupo atravessou o Deserto do Atacama. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)No Chile, grupo atravessou o Deserto do Atacama. (Foto: Marcelo Vigneron / Arquivo Pessoal)

 

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