Cork desbanca Dublin como melhor cidade da Irlanda para se viver

Quem afirma isso é nada menos do que a Numbeo, importante base de dados que reúne informações sobre a qualidade de vida da maioria das cidades do mundo. E mais, em seu ranking Cork está entre as 20 melhores do mundo.

Créditos: Viramundo e Mundovirado

Cork está entre as 20 melhores do mundo para se viver

Logo cedo as ruas calmas, a colorida arquitetura em ritmo harmonioso, a torre da catedral de St. Mary’s  que aponta para um céu azulino, e mais os raios de sol tentando trespassar a névoa que insiste em cobrir o rio Lee, fazem Cork parecer um gigantesco cartão-postal.

Mas quando a cidade começa a se agitar é que desponta com nitidez uma das muitas qualidades que levaram a Numbeo a colocá-la no pódio: a hospitalidade. Impossível cruzar com uma pessoa sem a saudação de um “cheers”, algo do tipo ”e aí meu, tudo bem?”

Outro diferencial de Cork, segunda mais importante cidade da Irlanda, é que ela tem duas faces, a divertida e a séria. Esta última atrai estudantes de todas as partes do mundo, com suas universidades, institutos técnicos, escolas de música, de arte, e de design, de reconhecimento internacional.

A divertida começa, lógico, quando terminam as aulas. Ao entardecer a vibe agita os pubs e restaurantes, shows e os entretenimentos da Cork Opera House, ou do Everyman Theatre. E se o pique estiver em dia vai ser fácil achar uma balada.

E nesta mesma pegada seguem os finais de semana. Nem mesmo quando o sol não dá as caras, a cidade é envolvida pela monotonia. Quer exemplos? Caminhadas pela cidade ou por seus arredores para curtir castelos, vilas históricas ou monumentos ancestrais, e até mesmo o roteiro de “pedaladas pelados”.

Créditos: Viramundo e Mundovirado

Interior do mercado de Cork

De Cork pode-se falar também de sua gastronomia à base de peixe que deixa sua rival Dublin bem atrás. O melhor lugar para saborear essa iguaria são os pequenos restaurantes ao lado do porto, que por sinal se encontra na segunda maior baía natural do mundo (a primeira é a de Sidney).

Créditos: Viramundo e Mundovirado

Fachada do Larry Tompkins

E para finalizar não podemos deixar de falar da cerveja. Seria um pecado.  Então para manter esse espírito sagrado a dica vem do mestre cervejeiro Henrique Rodrigues, brasileiro radicado em Cork. Ele ergue a taça para duas cervejas, a “Rebel Red” e a “Friar Weisse”, ambas da ‘Franciscan Well Brewery’. Esta, uma microcervejaria construída no local de um mosteiro franciscano, onde diz a lenda que a água do poço era milagrosa.

Para comemorar Cork, manda ver um brinde para St. Finbarr, seu fundador e padroeiro. E como se diz por lá, ‘thanks a million’!

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