Cinque Terre: cinco vilas desconhecidas e encantadoras no noroeste da Itália

Monterosso, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore. Esses cinco vilarejos da Ligúria (noroeste da Itália) formam o Parco Nazionale delle Cinque Terre, patrimônio tombado pela Unesco. O lugar possui dezenas de adjetivos, que variam entre “mítico” e “cinematográfico”.

Pensando nisso, o Dubbi, rede social e colaborativa de viajantes, separou algumas dicas para o viajante que está indo à Itália incluir Cinque Terre no roteiro.

Bate-volta

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A viajante Amanda Kinas, de Vitória, diz que a melhor alternativa é um bate-volta, embora seja um pouco cansativo, pelo fato de o lugar ter pouquíssimas hospedagens e um preço não muito convidativo (além de dar prioridade para quartos privativos). Ainda assim, caso o viajante opte por dormir em Cinque Terre, há hostels a partir de R$ 180.

Como toda viagem rápida, acorde cedo para aproveitar ao máximo cada minuto.

A base

Montar base em La Spezia é o que os turistas mais costumam fazer, de preferência escolhendo um hotel bem perto da estação de trem, para conseguir fazer o bate-volta recomendado pela viajante Amanda.

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Apesar de o ápice dos passeios ser Cinque Terre, La Spezia é um lugar bastante agradável para passar uma tarde. Só o trajeto entre a estação ferroviária e a rua dos hotéis, pela via Prione, já vale a pena, pelo clima pacato de interior italiano. Próximo ao calçadão à beira-mar, alguns restaurantes, cafés e bares, com mesas na área externa, convocam o turista a tomar um típico vinho italiano. Para honrar as tradições do país, pizzarias e gelattos completam o cardápio de La Spezia.

E como chegar em La Spezia? Ela fica no meio do caminho entre Gênova e Florença, e pode ser acessada a partir das duas cidades, de carro, trem ou ônibus.

Deslocamento

De La Spezia, o viajante pode seguir de três maneiras até Cinque Terre: de barco, a pé ou de trem. As três modalidades de deslocamento também são feitas entre as cinco vilas, e vai do perfil de cada pessoa.

A viagem pelos trilhos leva 29 minutos até Monterosso, contando as paradas. Por cerca de dez euros, o viajante pode subir e descer do trem quantas vezes quiser em direção aos outros vilarejos. O trem é altamente indicado para quem quer conhecer o maior número de lugares possíveis, pois a duração das viagens é curta (às vezes, cinco minutos).

Se escolher ir a pé, o viajante vai percorrer a trilha Sentiero Azzurro, a principal que leva até Cinque Terre. Apesar de não ser das trilhas mais difíceis, é recomendável para quem já tem um sangue um pouco mais aventureiro, até por a trilha ser fechada em vários trechos e não ter aquela paisagem de tirar o fôlego.

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De barco, a vista é incrível, e o passeio é aberto, excelente para tirar fotos. Tenha em mente que é um serviço de transporte e não de lazer, ou seja, ele não faz paradas estratégicas para um mergulho ou para conhecer algum ponto histórico no meio do caminho. Costuma operar entre abril e setembro, portanto, é garantido na alta temporada.

O que fazer

As cinco vilas de pescadores têm em comum a tranquilidade. Passear pelas ruas é ter a chance de encontrar moradores locais em sua rotina pacata. Mesmo o movimento de turistas não é suficiente para encerrar esse clima.

Vernazza é a maior e uma das mais movimentadas das vilas. Mas não leve “maior” ao pé da letra: apenas 15 minutos de caminhada são suficientes para explorar toda a região central.

Monterosso é mais praiana e rodeada por plantações de uvas e oliveiras. O mar ali é de um azul cristalino bem bonito e com pedras de várias tonalidades de marrom.

Já Corniglia tem seu forte na bela vista do mar no topo da montanha. Em Manarola, as casas são tão conjugadas que lembram uma favela – com a diferença que são charmosas construções coloridas. Por último, Riomaggiore e seus túneis por debaixo das construções encantam pela incrível arquitetura humana.

Em todos os vilarejos, castelos, igrejas e mercados merecem uma pausa para sentir a história em sua frente. Opções para comer e beber em cada uma delas também não faltam.

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