Os feriados prolongados são sempre uma ótima oportunidade para viajar. Mas infelizmente neste segundo semestre, os três principais feriados nacionais (7 de Setembro, 12 de Outubro e 2 de novembro) caem numa quarta-feira. O que impede de dar uma escapadinha da rotina.
Mas no que depender da plataforma francesa de viagens compartilhadas, a BlaBlaCar, essa história pode ter um outro final.
A empresa iniciou um movimento nas redes sociais para incentivar que empresários, funcionários e profissionais liberais troquem a folga desses feriados para sexta-feira.
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De acordo com advogados trabalhistas, a lei permite que empresas e colaboradores negociem a troca da folga, trabalhando no feriado e substituindo o dia livre pela sexta, por exemplo.
A legislação trabalhista brasileira determina duas soluções para compensar o empregado que trabalha no feriado: o pagamento em dobro para quem fizer o turno normal ou uma folga a ser aproveitada em outro dia da mesma semana ou em qualquer outra data. Em ambos os casos, a decisão deve ser negociada com o gestor.
Segundo o conselheiro da Associação dos Advogados de São Paulo, Pedro Ernesto Arruda Proto, os trabalhadores e empresas podem entrar em acordo para trabalhar durante o feriado, desde que o colaborador seja compensado com uma folga, em qualquer outro dia da jornada de trabalho.
“É necessária o envolvimento dos gestores e empregados na decisão para que todos aproveitem o benefício. Dessa forma, a possibilidade de troca está amparada pela legislação trabalhista”, diz Proto.
Uma pesquisa do MTur (Ministério do Turismo), realizada em agosto, registra o aumento na intenção dos viajantes em visitar destinos nacionais. A tendência é que as emendas geradas pelos feriados sejam uma forte alavanca para movimentar os principais destinos turísticos brasileiros.
“Nossas pesquisas indicam de forma clara que os feriados prolongados impactam positivamente o setor de viagens. Contribuem de forma efetiva para o aumento do turismo doméstico, gerando ganhos para a economia local”, afirma o diretor de Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco de Salles Lopes.