Marcelo Yoshino, da Trustwave, Edmilson Romão, presidente da Abav-SP, Carlos Palmeira, presidente da Abav Nacional, Gervásio Tanabe, diretor executivo da Abracorp e Marcelo Oliveira, consultor jurídico da Abav Nacional (Foto: Eric Ribeiro)
No 70º Fórum Executivo realizado pela Abav-SP nesta segunda-feira (05), um dos tópicos apresentados aos associados foi a importância da implementação do PCI DDS nas agências, sistema de segurança que evita as tão temidas fraudes com transações eletrônicas via cartão de crédito. O convidado foi Marcelo Yoshino, Sales Representative da Trustwave, empresa de soluções e serviços de segurança.
“A ideia é que a IATA seja uma controladora. Eles têm acesso a um painel onde eles enxergam todas as agências, ou seja, elas passam a ser controladas pela IATA. Quando uma compra é registrada, ela já sabe. O acordo da Trustwave com a IATA prevê a facilitação desse processo”, explicou Yoshino.
A inserção do sistema PCI DDS no mercado, que tem como objetivo proteger dados de compras realizadas com cartões de crédito, se tornará padrão na indústria turística brasileira. A partir do dia 01 de março, as empresas turísticas certificadas pela IATA serão obrigadas a apresentar certificado de PCI.
Yoshino também comentou sobre a fiscalização durante a compra de produtos de agências de viagens. Segundo ele, a própria empresa deve oferecer uma plataforma de segurança ao cliente, já que a relação de contrato de serviço é responsabilidade da agência. “O PCI não impede que a empresa salve um dado de cartão de crédito, desde que você tenha uma justificativa de negócio. O que não é permitido é que a empresa salve o CVV de um cartão após a autorização da compra”, acrescentou.
A obrigatoriedade do PCI permite que o cliente compre suas passagens sem o risco de ter seus dados de cartão de crédito divulgados. Com a apresentação do certificado, há uma garantia de cuidado ao realizar essas transações. O principal objetivo da IATA com a implementação do sistema é a redução no número de fraudes.
Fotos: Eric Ribeiro
