Michael O’Leary
Está decidido. O que era apenas uma ameaça iminente, vai se tornar realidade em breve. A Ryanair confirmou esta semana que passará a cortar voos para Londres e focar no desenvolvimento de suas operações na Europa. Para o CEO Michael O’Leary, a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia foi encarada como “uma surpresa e, ao mesmo tempo, uma desapontamento” pela low-cost irlandesa.
O CEO classificou a saída como algo “totalmente louco” e Agora, ainda de acordo com Michael, é a hora de ver os efeitos negativos desta decisão influenciar diretamente o mercado de aviação comercial britânico. Em junho, a Ryanair já sinalizava a intenção de cortar investimentos em todo o Reino Unido. A decisão deve impactar diretamente a vida dos britânicos que utilizam aéreas low-cost para se locomover dentro da Europa.
A Ryanair é a maior companhia do continente em números de passageiros transportados, e transportou só para o Reino Unido 40 dos 100 milhões de passageiros em 2015. “Nós acreditamos que esta decisão pode levar o Reino Unido para um momento incerto tanto na política, quanto na economia”, disse O’Leary.