(Edição do DT com agências)
Quando se está em Porto de Galinhas, os olhares não se dividem apenas entre a alta gastronomia, paradisíacas praias e belezas naturais. Esses atrativos concorrem também com o rico artesanato local, que tem nome e até endereço. Na Rua Beijupirá, região central do balneário pernambucano, um quiosque exibe diversas peças confeccionadas pelas mãos das mais de 80 mulheres que integram o projeto Armazém do Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco.
A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura do Ipojuca, da concessionária Rota do Atlântico e do Porto de Galinhas Convention Visitors Bureau. O espaço permanece montado entre os meses de outubro e fevereiro, mas o Sebrae-PE já estuda antecipar o início da ação para setembro. Por meio dela, as artesãs recebem curso de capacitação com oficinas e orientações sobre preço de venda, embalagem, acabamento de produtos e atendimento ao público. Além da qualificação, o ofício garante o sustento de dezenas de famílias.
“É um projeto de inclusão que gera renda para essas mulheres, muitas das quais possuem baixa escolaridade e nunca tiveram oportunidades ou acesso ao conhecimento. Com este trabalho, elas são fortalecidas e contribuem para valorizar ainda mais a cultura da vila de Porto de Galinhas”, explica a gestora de turismo e artesanato, Kátia Georgina Alves.
O espaço permanece montado entre os meses de outubro e fevereiro
A gestora conta ainda que o montante arrecadado nas feiras e exposições é distribuído igualitariamente entre todas as profissionais e que chega a render cerca de um salário mínimo mensal para cada uma delas. Mas ela reforça que o principal objetivo é apresentar o resultado de todo aprendizado proporcionado pelo projeto. “Fazemos questão de falar sobre o belo trabalho desenvolvido pelas artesãs para os nossos visitantes, o que reforça a diversidade de atrações oferecidas pelo balneário”, comenta Otaviano Maroja, presidente do conselho do Porto de Galinhas Convention Visitors Bureau.
Tudo que, à primeira vista pode ser descartável, torna-se matéria-prima para as artesãs. Folha de bananeira, palha do coqueiro, raspas do coco e até mesmo fio de arroz transformam-se em “biojoias” (colares e pulseiras), utilitários para cozinha, fuxico (técnica artesanal que aproveita retalhos e restos de tecidos) entre outros objetos e souvenirs. “O público fica fascinado com tanta criatividade e inspiração retiradas da natureza. O enfoque na produção sustentável visa a preservar o bioma local e respeitar a vocação do município, bem como o da população”, complementa Kátia Alves.
Serviço:
Quiosque Armazém Sebrae – Porto de Galinhas/PE
Rua Beijupirá (próximo ao Centro de Informações Turísticas)
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