Mangal das Garças: a Floresta Amazônica que fica dentro de Belém

É só propor o tema Amazônia em qualquer discussão sobre viagens para uma sequência de imagens estereotipadas virem à tona. Eu mesmo já presenciei estrangeiros fazendo descrições alucinadas sobre a Floresta Amazônica que nem Júlio Verne ou outro mestre da literatura de aventura teriam imaginado.

Diferente do que muita gente pensa, não é assim tão fácil encontrar animais na maior floresta tropical do mundo. Mas Belém, a capital do Pará, conta com endereços para ver algumas espécies amazônicas.

Créditos: Eduardo Vessoni

Vista do Mangal das Garças, em Belém

O Mangal das Garças, aberto em 2005, é uma área de 40 mil m², no bairro Cidade Velha, que abriga borboletário e área ao ar livre com mostras da flora amazônica, como vitória-régia, açaizeiro e bacurizeiro.

Nessa espécie de Amazônia em versão miniatura, é possível ver também 55 espécies de aves como garças, marrecos e até flamingos (nesse caso, da África e do Chile). Confira destaques abaixo:

Roteiro expresso

Créditos: Eduardo Vessoni

Mangal das Garças, em Belém

Visitas monitoradas podem ser feitas, aos sábados, domingos e feriados, às 10h.

O serviço de uma hora de duração é grátis e passa pelos espaços monitorados do parque.

Farol de Belém

Créditos: Eduardo Vessoni

Belém vista da torre de observação do Mangal das Garças

Um dos destaques do parque é a torre de 47 metros de altura com vista panorâmica da cidade e do rio Guamá, em plataformas de observação que ficam a 15 e 27 metros de altura.

E é lá do alto que a gente se dá de que Belém tem uma floresta inteira, bem no quintal de casa.

Mirante do rio

Créditos: Eduardo Vessoni

Rio Guamá, visto do mirante do Mangal das Garças, em Belém

Outro espaço para ver a floresta do alto é essa plataforma sobre a vegetação nativa que dá acesso a uma passarela de 100 metros.

Memorial Amazônico da NavegaçãoSob estrutura feita em ipê e telhado de palha, esse espaço é dedicado à evolução dos meios de transporte de navegação na Amazônia.

O acervo é formado por objetos náuticos, réplicas de barcos e painéis com textos históricos.

Borboletário

Mensalmente, o parque produz mais de 5 mil borboletas adultas, todas identificadas e registradas, entre elas a borboleta olho de coruja e ponto de laranja.

Créditos: Eduardo Vessoni

Borboletário do Mangal das Garças

Coberto com tela que faz o controle natural da luz externa e protege as espécies, esse é um dos espaços mais bonitos do Mangal, onde o ambiente amazônico é reproduzido com vegetação típica e espelhos d água.

Créditos: Eduardo Vessoni

Um dos destaques do Mangal das Garças é a soltura de borboletas que acontece, diariamente, às 10h

Um dos destaques é a soltura de borboletas que acontece, diariamente, às 10h, assim como a alimentação das piranhas.

Orquidário

Diferentes espécies de orquídeas amazônicas nesse espaço que abriga 360 plantas, aproximadamente, do Brasil e do mundo.

Créditos: Eduardo Vessoni

Garças, durante alimentação de aves do Mangal das Garças, em Belém

Manjar das Garças

Esse restaurante localizado dentro do Mangal das Garças conta opções para o almoço (buffet, R$ 65 por pessoa) e o jantar à la carte.Quando o Viagem em Pauta visitou o local, em 2016, era possível também pedir um jantar de oito tempos, elaborado a partir de uma breve conversa com o chef mineiro Allan Renato. SAIBA MAIS

SAIBA MAIS

Mangal das Garças
De terça a domingo, das 9h às 18h
Entrada grátis (alguns espaços com monitoria têm entrada paga, como o Farol de Belém e o Borboletário José Márcio Ayres)
O parque conta também com visitas guiadas com uma hora de duração, de terça a sexta, às 9h, 10h30, 14h30 e 16h.

Quando ir: Segundo guias locais, o melhor período para visitar o Mangal das Garças é pela manhã, devido às famosas chuvas vespertinas de Belém.
www.mangaldasgarcas.com.br

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