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CHRIS MEYERS
DA REUTERS, EM AOSHIMA
Um exrcito de gatos selvagens “governa” uma ilha remota no sul do Japo, enroscando-se em casas abandonadas ou “dominando” uma vila de pescadores. A invaso j to grande que o nmero de felinos j chega a seis para cada ser humano.
Introduzidos ilha de 1,5 km de extenso de Aoshima para combater os ratos que atormentavam os barcos dos pescadores, os gatos se acomodaram no local e rapidamente se multiplicaram.
Mais de 120 gatos povoam a ilha com apenas um punhado de humanos para fazer companhia, em sua maioria moradores que no aderiram as ondas de migrao em busca de trabalho nas cidades aps a Segunda Guerra Mundial.
Aoshima chegou a ser o lar de 900 pessoas em 1945. O nico sinal de atividade humana agora a batelada de turistas que chegam do continente procurando pela “Cat Island” (ilha dos gatos em traduo livre).
Sem restaurantes, carros, lojas ou lanchonetes, Aoshima no nenhuma maravilha para os visitantes. Mas os amantes dos gatos no esto reclamando.
“H uma tonelada de gatos aqui, e a surgiu um tipo de bruxa dos gatos para aliment-los e foi bem divertido. Quero voltar novamente”, disse a turista Makiko Yamasaki, 27.
O fascnio por gatos no surpreendente em um pas que deu ao mundo a Hello Kitty, uma personagem de desenho animado considerada o resumo do que a fofura. Cafs de gatos tm se tornado muito popular em Tquio que ajudam a atender os fs que no conseguem manter os animais em casa por causa de normas rgidas de habitao —em muitos lugares eles so proibidos.
Os gatos de Aoshima no so muito exigente e sobrevivem com as bolas de arroz, barras energticas ou batatas colocadas por turistas. Na ausncia de predadores naturais, eles percorrem a ilha sem medo.
Nem todos os moradores so fs e esto tentando controlar a populao felina —pelo menos dez gatos foram castrados. Eles tambm no esto muito contentes com a invaso de turistas na ilha e gostariam de ser deixados “em paz”.
“Se as pessoas esto vindo para a ilha matar a vontade de encontrar gatos, eu acho que uma coisa boa”, afirma Hidenori Kamimoto, 65, que ganha a vida como pescador.
“S espero que seja feito de uma forma que no se torne um fardo para as pessoas que moram aqui”, completou.
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