Faturamento do trimestre ultrapassa os 7 bilhões
O Grupo Lufthansa divulgou nesta semana os resultados operacionais e financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2017. Os ganhos do grupo alemão são os maiores desde 2008. O faturamento total do primeiro trimestre, por exemplo, atingiu 7,7 bilhões de euros, um aumento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o aumento do número de passageiros em substanciais 13% e as vendas da carga em alta de 8,3%, o faturamento do tráfego no primeiro trimestre aumentou 10,9%, passando para 5,8 bilhões de euros.
“Estamos continuando nossa trajetória de sucesso no primeiro trimestre do ano e atingimos um bom resultado”, disse Ulrik Svensson, CFO do Grupo Lufthansa. “Para um período que é tradicionalmente difícil para as aéreas, nós registramos nossos primeiros resultados positivos desde 2008. O bom resultado é principalmente atribuído às tendências favoráveis na Lufthansa Cargo e ao crescimento expressivo na Lufthansa Technik. O que revela a força da nossa ampla configuração como um grupo de aviação.”
No primeiro trimestre, o total de gastos com combustível chegou a 1,2 bilhão de euros, 13% acima do nível do mesmo período do ano passado. O aumento se deve a vários fatores, particularmente aos custos mais elevados de MRO na Lufthansa e na Austrian Airlines, assim como alta nos custos relacionados aos passageiros como resultado do aumento da taxa de ocupação. Por outro lado, o resultado operacional melhorado e as fortes reservas antecipadas aumentaram o fluxo de caixa das atividades do Grupo em 49.5%, chegando a 1,6 bilhão de euros.
“Apesar dos resultados fortes no primeiro trimestre e a boa perspectiva de reservas nas companhias aéreas, nossa orientação para todo o ano de 2017 permanece inalterada”, disse Ulrik Svensson. “Em nossas companhias aéreas, ainda não temos visibilidade suficiente nas reservas do importante terceiro trimestre.”
Para todo o ano de 2017, o Grupo Lufthansa espera registrar faturamento substancialmente maior e um EBIT ajustado levemente abaixo em relação ao ano anterior. Os custos de combustível, incluindo os da Brussels Airlines, devem crescer algo em torno de 500 milhões de euros. Com 4,5% de crescimento de capacidade e um aumento de capacidade geral de 12,5%, receitas constantes da unidade monetária devem cair menos que em 2016.