Em meio à movimentada São Paulo, a CAIXA Cultural São Paulo se tornou um refúgio para quem busca uma imersão profunda na diversidade cultural do Brasil. Até o mês de maio, o espaço oferece ao público quatro exposições que exploram temas fundamentais da identidade brasileira — da cultura afro-brasileira e indígena ao imaginário infantil e à literatura. Com entrada gratuita, estas mostras oferecem uma oportunidade rara de mergulhar nas múltiplas dimensões da arte nacional.
Aqui estão as exposições que você não pode perder nos últimos dias de visitação:
1. Entre o Aiyê e o Orun
Até 04 de maio
A exposição Entre o Aiyê e o Orun apresenta obras de 14 artistas que exploram as narrativas afro-brasileiras sobre a criação do mundo. Sob a curadoria de Thais Darzé, a mostra traz uma seleção de pinturas, esculturas, fotografias e instalações. Entre os artistas destacados estão Carybé, Emanoel Araújo, Pierre Verger e Rubem Valentim. A exposição oferece uma imersão nas influências da cosmologia africana nas produções artísticas brasileiras.
2. Cidadela
Até 04 de maio
A artista visual Maria Ezou propõe uma viagem ao mundo da infância com a exposição Cidadela, uma experiência sensorial e interativa. A mostra mistura artes têxteis, animação, arte eletrônica e literatura, criando uma cidade imaginária. As esculturas feitas a partir do molde do tronco de Maria Ezou abrem portas para um universo de minimundos, onde a harmonia entre seres humanos e natureza se revela.
3. Nhe’ẽ Se
Até 11 de maio
Com curadoria de Sandra Benites e Vera Nunes, Nhe’ẽ Se reúne as obras de 13 artistas indígenas de diferentes regiões do Brasil. A exposição celebra a memória, resistência e conexão com a natureza dos povos indígenas. A mostra conta com grafites, cerâmicas, vestimentas e fotografias, além do lançamento do manto sagrado Assojaba Tupinambá, de Glicéria Tupinambá, que representa a preservação da cultura indígena na arte contemporânea.
4. Carolinas
Até 18 de maio
A exposição Carolinas homenageia a escritora Carolina Maria de Jesus e apresenta sua trajetória literária. Com curadoria e organização de documentos, fotografias, capas de livros e materiais inéditos, a mostra destaca o impacto de Carolina na literatura brasileira. Também inclui obras de 11 artistas negras contemporâneas, criando um diálogo entre a escritora e a produção artística atual.