Sob o sol inclemente de Gizé, as pirâmides se erguem como sentinelas do tempo, suas silhuetas recortadas contra o horizonte dourado. O aroma de especiarias paira nos mercados do Cairo, enquanto o Nilo serpenteia preguiçosamente, carregando histórias milenares. O Egito, com sua aura de mistério e grandiosidade, está de volta ao centro do palco do turismo global. Em 2024, o país recebeu um recorde de 15,7 milhões de visitantes, um salto impressionante em relação aos 3,6 milhões de 2020, quando a pandemia abalou o setor. Hoje, em 2025, o Egito não é apenas um destino — é uma obsessão.
O que explica esse ressurgimento? Segundo Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades, a resposta está em uma tríade poderosa: segurança reforçada, apoio institucional ao setor e uma experiência turística renovada. Em 2024, o Egito arrecadou US$ 6,6 bilhões com o turismo, liderando o continente africano, de acordo com a ONU. Mas além dos números, é a promessa de uma jornada que entrelaça passado e presente que faz o coração dos viajantes bater mais forte.
A plataforma de experiências turísticas Civitatis aponta outro fator crucial: a adaptação ao público internacional. Entre os brasileiros, a demanda por circuitos com guias em português disparou, oferecendo uma porta de entrada acessível para explorar o país.
O Grande Museu Egípcio: um ícone do século XXI
No coração desse renascimento está o Grande Museu Egípcio (GEM), inaugurado em 2025 em Gizé, a poucos passos das pirâmides. Considerado o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, o GEM é um colosso arquitetônico que abriga milhares de artefatos do Egito Antigo, incluindo tesouros de Tutancâmon e relíquias nunca antes exibidas. Caminhar por seus corredores é como folhear um livro vivo da história, onde cada peça sussurra segredos de faraós e deuses.
A arquitetura do museu, com suas linhas modernas contrastando com a eternidade das pirâmides ao fundo, é um convite à contemplação.
Circuitos brasileiros: uma jornada pelo nilo
O Egito conquistou o TikTok e o Instagram com uma força avassaladora. Vídeos de cruzeiros pelo Nilo ao entardecer, com os templos de Luxor banhados em tons de laranja, ou imagens do deserto de Saara sob um céu estrelado, têm atraído uma nova geração de viajantes. Essa visibilidade digital, aliada à infraestrutura turística revitalizada, criou um efeito cascata. Jovens viajantes, movidos por imagens vibrantes e relatos de experiências transformadoras, estão colocando o Egito no topo de suas listas de desejos.
Para os brasileiros, a praticidade dos circuitos completos oferecidos pela Civitatis é um diferencial. Esses roteiros, que começam no Cairo e seguem pelo Nilo até Assuã, incluem hospedagem, pensão completa, voos internos e entradas para atrações icônicas como as pirâmides de Gizé, a Esfinge e os templos de Luxor, Edfu e Kom Ombo. Acompanhados por guias fluentes em português, os viajantes exploram mercados históricos do Cairo, onde o burburinho de vendedores e o perfume de hibisco se misturam, antes de embarcar em cruzeiros que revelam a alma do Egito ao longo do rio.
Em Luxor, o Templo de Hatshepsut, esculpido na rocha, impressiona pela grandiosidade. Em Assuã, a serenidade do Templo de Philae, cercado pelas waters do Nilo, é um convite à introspecção.
Um destino em transformação
O Egito de 2025 é um destino que equilibra o peso de sua herança milenar com a energia de uma nação em transformação. A infraestrutura turística, agora mais robusta, garante segurança e conforto, enquanto a oferta de experiências personalizadas — de cruzeiros de luxo a passeios arqueológicos — atende a todos os perfis de viajantes. Para os brasileiros, o Egito é mais do que um destino; é uma chance de mergulhar em um mundo onde o passado ganha vida, e cada esquina revela uma nova história.
Com o Grande Museu Egípcio brilhando como um farol cultural e o Nilo continuando a encantar, o Egito está pronto para receber o mundo. E, para os viajantes que buscam uma experiência que transcende o comum, 2025 é o ano de responder ao chamado das pirâmides.